O presidente do Atlético, Marcos Malucelli, voltou a criticar a realização da Copa do Mundo no Brasil, mais especificamente na Arena da Baixada. Apesar de sempre ter sido claro a respeito da posição dele de não ver vantagens para o clube com o evento, desta vez o tom foi bastante enfático em um seminário sobre o Mundial de 2014 realizado no Rio de Janeiro.
"Não fazia questão de que a Copa fosse no estádio do Atlético. Isso foi uma decisão do Conselho [Deliberativo] do clube, que achou que deveria colocar o estádio à disposição do comitê local. Sou o presidente do clube, não sou cartola", afirmou Malucelli, que diz ser também contrário ao torneio no Brasil.
O mandatário atleticano reclama principalmente do aspecto financeiro, já que ele diz acreditar que o evento pode ser prejudicial aos cofres do Rubro-Negro. Isso porque, além das próprias obras de conclusão que colocará o clube no mercado financeiro cerca de R$ 60 milhões serão emprestados , o custo de utilização do estádio nos moldes da Fifa é superior ao atual.
O Furacão, que teve superávit nos últimos três anos, pode se tornar deficitário com a Arena fechada para as obras que devem ser concluídas até março de 2013 , pois o número de sócios deve cair. "Essa probabilidade é grande. Esse superávit que tivemos possivelmente não se repetirá em 2012. O Atlético-MG e o Cruzeiro tiveram uma perda técnica grande. O Cruzeiro ainda perdeu mais da metade dos seus sócios. No nosso caso, os sócios nos geram 25% da nossa receita", seguiu Malucelli.
As obras na Arena, que começaram no dia 4 de outubro, seguem na fase de retirada de terra para a construção do edifício de apoio, que abrigará estacionamento e centro de imprensa durante a Copa. Após o término do Campeonato Brasileiro, as intervenções no estádio serão aceleradas.
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