São oito anos jogando pelo badalado Chelsea, com direito a títulos da Liga dos Campeões da Europa (temporada 2011/2012), da Liga Europa (2012/2013) e do Campeonato Inglês (2009/2010). Aos 27 anos, seu valor de mercado, segundo o site Transfermarket, é de 17,6 milhões de euros (R$ 53 milhões). Feitos que transformam o meio-campista nigeriano John Obi Mikel no primeiro figurão do futebol mundial a passar pela Arena da Baixada nesta Copa do Mundo.
O sorteio das partidas não foi muito generoso com Curitiba, mandando duelos sem tanta expressão para a cidade, mas ainda assim o torcedor local ficará próximo de nomes que costuma ouvir falar apenas pela televisão.
Além da presença de Mikel hoje, a Espanha de astros como Iniesta, Xavi, Piqué, Sergio Ramos e Fàbregas treina no CT do Caju desde o dia 9 e enfrentará a Austrália na Baixada no dia 23. A seleção adversária é liderada pelo atacante Tim Cahill. Considerado um dos melhores cabeceadores do mundo, o ex-jogador do inglês Everton, atualmente no New York Red Bulls, dos EUA, já marcou gols em três Copas do Mundo, incluindo esta.
Antes do grande cabeceador, a Baixada será palco na sexta-feira (dia 20), no jogo entre Equador e Honduras, para o maior velocista do futebol mundial, pelo menos até o início da Copa: o meia equatoriano Valencia, do Manchester United, que já atingiu 35,1 km/h em campo o jornal holandês De Telegraaf, porém, publicou ontem que o atacante Robben teria chegado a 37 km/h na arrancada para o quinto gol da Holanda sobre a Espanha na sexta-feira, marca ainda não oficializada pela Fifa.
Na última partida do Mundial em Curitiba, dia 26, a seleção russa que enfrenta a Argélia tem no técnico italiano Fabio Capello seu nome mais famoso. Com Milan, Juventus, Real Madrid e seleção inglesa no currículo, é, de longe, o treinador com maior salário da Copa: R$ 24,76 milhões por ano, quase o dobro do segundo colocado, o inglês Roy Hodgson. Todos os jogadores da sua equipe atuam na Rússia, sem tanta visibilidade internacional, mas não por isso menos valorizados. Excluindo os astros espanhóis, o meia Alan Dzagoev, por exemplo, é o jogador com maior valor de mercado entre os que jogarão em Curitiba: 20,24 milhões de euros (R$ 60,92 milhões), segundo o Transfermarket.
Como torcem
Iranianos
Eles são caseiros para torcer por sua seleção. Sem bebida alcoólica, o tom da torcida é mais tranquilo. O kebab (espetinhos de carne de cordeiro) é um dos pratos que acompanha as partidas, servido com petiscos típicos do país: sementes como pistache e macadâmia.
Nigerianos
Vivendo um clima tenso por causa de ataques constantes do grupo islâmico Boko, os nigerianos vão acompanhar sua seleção dentro de casa no estado de Adamawa, o exército chegou a fechar bares que exibiriam as partidas para proteger a população. Na torcida em família, o petisco que acompanha é o fufu, o bolinho de inhame, similar ao moti (bolinho de arroz japonês), acompanhado de caldos e cerveja.
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