Obi Mikel é o principal destaque da equipe nigeriana em Curitiba| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta Povo
Mikel (Nigéria):Tem 313 jogos pelo Chelsea. Marcador alto e forte, mas que sabe sair para o jogo. Tanto que na seleção veste a camisa 10 e muitas vezes assume o papel de armador. Chama-se John Michael Nchekwube Obinna, mas foi inscrito por engano como Mikel em vez de Michael em um torneio de base e adotou o nome
Antonio Valencia (Equador): Oficialmente, o jogador mais veloz do futebol mundial (recorde de 35,1 km/h). Joga desde 2009 no Manchester United, pelo qual já fez 145 partidas e marcou 21 gols. O meia gosta de arrancar pelo lado direito. Aos 28 anos, tem valor de mercado de 14,08 mi de euros (R$ 42,38 mi)
Tim Cahill (Austrália): Na derrota por 3 a 1 para o Chile, entrou para o grupo dos jogadores que marcaram gols em três Copas. Foi de cabeça, sua especialidade. Jogou pelo Everton entre 2004 e 2012 (226 partidas e 56 gols). No New York Red Bulls já são 46 jogos e 13 gols. Pela seleção, mais 70 duelos e 33 gols
Fabio Capello (Rússia): O técnico de 67 anos faz parte de um projeto milionário, pensando na Copa da Rússia, em 2018. Por isso os R$ 24,76 milhões anuais. Como jogador, foi destaque de Roma, Juventus, Milan e seleção italiana. Na função de treinador, os mesmos clubes italianos, Real Madrid e a Inglaterra na última Copa.
Dzagoev (Rússia): O habilidoso meia de 23 anos segue no CSKA Moscou, mas poderia ser de qualquer grande clube europeu. Seu valor de mercado (20,24 mi de euros) mostra isso. E deixa claro o poder econômico do futebol local
Seleção espanhola: Os 23 convocados se dividem por 9 grandes clubes: Barcelona (7), Atlético de Madrid (4), Real Madrid (3), Chelsea (2), M. United (2), Napoli (2), Bayern (1), Arsenal (1) e M. City (1). Apenas três jogadores, já veteranos, têm valor de mercado abaixo de 10 milhões de euros: Xavi, Villa e Reina

São oito anos jogando pelo badalado Chelsea, com direito a títulos da Liga dos Campeões da Europa (temporada 2011/2012), da Liga Europa (2012/2013) e do Campeonato Inglês (2009/2010). Aos 27 anos, seu valor de mercado, segundo o site Transfermarket, é de 17,6 milhões de euros (R$ 53 milhões). Feitos que transformam o meio-campista nigeriano John Obi Mikel no primeiro figurão do futebol mundial a passar pela Arena da Baixada nesta Copa do Mundo.

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O sorteio das partidas não foi muito generoso com Curitiba, mandando duelos sem tanta expressão para a cidade, mas ainda assim o torcedor local ficará próximo de nomes que costuma ouvir falar apenas pela televisão.

Além da presença de Mikel hoje, a Espanha de astros como Iniesta, Xavi, Piqué, Sergio Ramos e Fàbregas treina no CT do Caju desde o dia 9 e enfrentará a Austrália na Baixada no dia 23. A seleção adversária é liderada pelo atacante Tim Cahill. Considerado um dos melhores cabeceadores do mundo, o ex-jogador do inglês Everton, atualmente no New York Red Bulls, dos EUA, já marcou gols em três Copas do Mundo, incluindo esta.

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Antes do grande cabeceador, a Baixada será palco na sexta-feira (dia 20), no jogo entre Equador e Honduras, para o maior velocista do futebol mundial, pelo menos até o início da Copa: o meia equatoriano Valencia, do Manchester United, que já atingiu 35,1 km/h em campo – o jornal holandês De Telegraaf, porém, publicou ontem que o atacante Robben teria chegado a 37 km/h na arrancada para o quinto gol da Holanda sobre a Espanha na sexta-feira, marca ainda não oficializada pela Fifa.

Na última partida do Mundial em Curitiba, dia 26, a seleção russa que enfrenta a Argélia tem no técnico italiano Fabio Capello seu nome mais famoso. Com Milan, Juventus, Real Madrid e seleção inglesa no currículo, é, de longe, o treinador com maior salário da Copa: R$ 24,76 milhões por ano, quase o dobro do segundo colocado, o inglês Roy Hodgson. Todos os jogadores da sua equipe atuam na Rússia, sem tanta visibilidade internacional, mas não por isso menos valorizados. Excluindo os astros espanhóis, o meia Alan Dzagoev, por exemplo, é o jogador com maior valor de mercado entre os que jogarão em Curitiba: 20,24 milhões de euros (R$ 60,92 milhões), segundo o Transfermarket.

Como torcem

Iranianos

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Eles são caseiros para torcer por sua seleção. Sem bebida alcoólica, o tom da torcida é mais tranquilo. O kebab (espetinhos de carne de cordeiro) é um dos pratos que acompanha as partidas, servido com petiscos típicos do país: sementes como pistache e macadâmia.

Nigerianos

Vivendo um clima tenso por causa de ataques constantes do grupo islâmico Boko, os nigerianos vão acompanhar sua seleção dentro de casa – no estado de Adamawa, o exército chegou a fechar bares que exibiriam as partidas para proteger a população. Na torcida em família, o petisco que acompanha é o fufu, o bolinho de inhame, similar ao moti (bolinho de arroz japonês), acompanhado de caldos e cerveja.

Destaques

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