Principal executivo do COL (Comitê Organizador Local da Copa), o mineiro Ricardo Trade afirmou neste sábado ter "tranquilidade enorme" sobre a possibilidade de uma nova onda de protestos no país durante o Mundial.
Há dois meses, milhares de pessoas foram às ruas em todo o país em meio à Copa das Confederações com bandeiras como menos gastos públicos para os eventos da Fifa. O hotel em que membros da entidade se hospedaram em Salvador, por exemplo, foi alvo de pedradas - vans levando torcedores também acabaram atingidas.
"Na verdade, não [me preocupo]. O governo brasileiro sempre deu as garantias de que o evento poderia acontecer, de que as seleções, o árbitro e os torcedores chegarão aos estádios. A gente tem uma tranquilidade enorme", afirmou Trade.
"Manifestações são democráticas, podem ser feitas", disse ele durante o lançamento da Arena Sauipe, em Mata de São João (BA), a 76 km de Salvador. O complexo hoteleiro vai abrigar o sorteio dos grupos da Copa, em 6 de dezembro.
Estádios
Ele ainda afirmou que nenhuma das seis arenas que ainda não estão prontas preocupa o COL. Metade dos 12 estádios do torneio ainda está em obras.
"Todos estão dentro dos prazos. A certeza de que vai estar tudo pronto com a antecedência que a gente precisa este ano é maior que a do ano passado [para a Copa das Confederações]", completou.Ele lembrou que a Arena Pernambuco só terminou de ser construída em abril. "Esse é um ponto que não vai ocorrer mais."
Segundo Trade, todos os seis estádios receberão ao menos um jogo-teste até o final de janeiro, "a tempo de fazer os ajustes necessários".
"Acho que a gente funcionou bem, mas corremos um risco. Acho que agora, entregando tudo em dezembro, poderemos fazer uma Copa muito melhor do que fizemos a Copa das Confederações, que já foi um sucesso", afirmou.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula