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Confira como será o uso de dinheiro público nas obras de estádios privados |
Confira como será o uso de dinheiro público nas obras de estádios privados| Foto:

Dinheiro público

Governo banca arenas

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou em 2007 que os estádios para a Copa de 2014 não seriam levantados com recursos públicos. "Não haverá nenhum centavo de dinheiro público para estádios", disse, à época. Quase quatro anos depois, a previsão não se confirmou e até mesmo as arenas particulares terão apoio do governo. Casos de Atlético, Internacional e Corinthians. Os clubes alegam que o cenário mudou e o encarecimento dos projetos fez com que buscassem alternativas, que contam com empréstimos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Itaquerão, do Corinthians,custará R$ 870 milhões e será financiado na totalidade por recursos públicos. (GR)

Pinheirão

O vereador Professor Galdino quer que a prefeitura de Curi­­tiba retome o Pinheirão. O par­­la­­men­­tar se reunirá na sexta-feira com a procuradora-geral do município, Claudine Camargo Bettes, para tratar do assunto.

Passaram-se duas semanas desde a aprovação no Conselho Deliberativo do Atlético da proposta do ex-presidente Mario Celso Petraglia para a conclusão da Arena para a Copa de 2014. Mas, por enquanto, não houve avanços consideráveis. Não há ainda previsão de quando será formada a Sociedade de Propósito Específico (SPE) – pessoa jurídica que o clube terá de formar para receber empréstimo – e muito menos de quando as obras devem começar.

Nesse período, nenhum trabalho oficial foi realizado, apenas nos bastidores. Pelo menos é o que garante Petraglia. "Estamos trabalhando desde o dia seguinte [à reunião]. Somos em nove conselheiros responsáveis por esse compromisso e todos estão trabalhando para acelerar os trâmites para não perdermos tempo de sediar a Copa das Confederações [em 2013]", disse.

O ex-mandatário atleticano diz estar fazendo a parte que cabe a ele, e critica a atual diretoria. "Eles estão há dois anos e dois meses com essa responsabilidade de fazer acontecer e não aconteceu. Então estamos trabalhando para recuperar o tempo perdido", ressaltou.

A comissão formada para tocar a questão no Furacão, encabeçada por MCP, já foi montada e protocolada junto ao Conselho Deliberativo – sem o nome de Enio Fornea, até então o homem forte do Rubro-Negro na questão Copa.

Presidente do Deliberativo, Gláucio Geara confirmou que a formatação e nomes da comissão foram encaminhados. Antes, porém, de serem levados a votação, a diretoria administrativa do clube pediu esclarecimentos em alguns pontos, que devem ser colocados em pauta hoje. Os principais assuntos estão relacionados com a formatação financeira do modelo apresentado por MCP.

O secretário estadual para Assuntos da Copa, Mario Celso Cunha, está no aguardo de uma posição oficial do Atlético, que permaneceu em silêncio nas últimas duas semanas. "Não recebemos nenhuma informação ainda", comentou.

Com a indefinição, não há como antecipar o pedido de empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) via Agência de Fomento do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) do Paraná. "Temos de aguardar a modelagem final apresentada pelo Atlético para definir isso", completou Cunha, que novamente chamou a atenção para o prazo de outubro deste ano para que as obras sejam iniciadas se a cidade quiser continuar na briga pela Copa das Confederações.

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