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A centena de pessoas que se juntou para protestar em Brasília não conseguiu transpor o forte esquema policial e chegar aos arredores do estádio Mané Garrincha, onde as seleções do Equador e da Suíça se enfrentam, desde as 13 horas deste domingo (15).

Em compensação, uma multidão de torcedores ainda esperaram do lado de fora do estádio, mesmo depois de iniciada a partida. A Fifa acelerou a detecção de metais, e torcedores correram para seus lugares na arquibancada.

Não houve confronto violento entre manifestantes e policiais militares, que se organizaram em três frentes de contenção, uma delas com a Tropa de Choque e duas com membros da cavalaria.

Os manifestantes se concentraram na rodoviária da capital, de onde partiram a pé em direção ao estádio, uma subida que seria de três quilômetros. No meio do caminho, na Torre de TV, ponto turístico de Brasília, encontraram a primeira barreira policial.

Foi quando decidiram voltar para a rodoviária, onde devem prosseguir com a manifestação, longe do estádio. "Amanhã vai ser maior", gritaram, em retirada.A maior parte dos manifestantes em Brasília são sindicalistas associados à Conlutas e ao Sinasefe (sindicato dos servidores federais de ensino), essa última categoria em greve há 50 dias.

Eles entoam os gritos de protesto "Da Copa, da Copa eu abro mão, quero mais dinheiro pra saúde e educação!" e "Dilma, escuta, na Copa vai ter luta!".

Alguns manifestantes decidiram jogar futebol no meio do Eixo Monumental, avenida que concentra os prédios da administração federal, distrital e o estádio. Usaram galões de água para improvisar as traves.

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