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O Senado aprovou nesta terça-feira (8), em regime de urgência, a data de votação da Lei Geral da Copa, que ocorrerá nesta quarta-feira (9) no plenário da Casa. O governo quer manter o texto aprovado pela Câmara, sem a liberação explícita da venda de bebidas alcoólicas em estádios durante o Mundial e a Copa das Confederações.

Se a redação for mantida pelos senadores, a Fifa poderá ter que negociar diretamente com os sete dos 12 Estados-sede da Copa que vedam o consumo em suas arenas. O governo também analisa editar, a poucos dias do início do evento, medida provisória liberando a venda das bebidas.

O líder do governo no Senado, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que a ideia é votar o texto da Câmara para evitar que o projeto retorne para nova análise dos deputados. O governo quer sancionar a lei rapidamente, sem nova discussão pelos deputados.

Na Câmara, a votação do projeto foi marcada por polêmicas - a principal delas quando o governo decidiu, para agradar a bancada evangélica e facilitar a aprovação da lei, tirar do texto o artigo que deixava explícita a liberação da venda das bebidas.

Um acordo assinado com a Fifa, no entanto, garante que o país não vai impor restrição à venda de bebidas nos estádios durante o evento, o que fez o governo recuar e reincluir no projeto a liberação explícita no texto.

A confusão só terminou quando, pressionado por aliados, o governo resolveu apoiar o texto que apenas suspende, durante o evento, o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe a venda do álcool nos estádios durante as duas competições.

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