Por pouco a França não ficou em casa vendo a Copa pela televisão. A equipe do técnico Didier Deschamps, que como jogador ergueu a taça em 1998, penou para eliminar a Ucrânia na repescagem europeia por apenas um gol de vantagem. Passado o susto, a missão dos Bleus é agora a de não passar pelos problemas internos de indisciplina que teve em 2010, quando nem sequer passou da fase de grupos.
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"Ninguém pode apagar o que aconteceu em 2010. Isso vai fazer parte da história. Mas não se pode olhar apenas para trás. A seleção francesa precisa ter a ambição de ser o mais competitiva possível. Vamos ao Brasil com a vontade de chegar o mais longe", disse o técnico Didier Deschamps, que tem perfil mais conciliador do que Raymond Domenech, que treinou a equipe em 2010.
A principal estrela francesa é o meia Franck Ribéry, estrela do Bayern de Munique e finalista da última Bola de Ouro da Fifa. Porém, o treinador aposta as fichas de que será a Copa do Mundo de outro jogador, o atacante Karim Benzema, do Real Madrid. "Ele sempre teve um grande potencial. Ele está em uma condição física muito boa, cheio de confiança e recuperou a sua eficiência na frente do gol. Seria ótimo se ele pudesse manter este nível pelo restante da temporada. Benzema vai brilhar na Copa", concluiu.
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