No ano passado, a seleção da Bósnia completou 18 anos desde sua primeira partida oficial como país independente. O presente pela "maioridade" foi a classificação inédita para a Copa do Mundo. Mas se você acha que os estreantes estão satisfeitos em visitar o país do futebol a partir de junho, está enganado.
Ir além da primeira fase é a meta dos Dragões, que vão brigar por uma vaga no grupo contra Nigéria e Irã. "Argentina é de longe o melhor time do nosso grupo e eles devem terminar em primeiro. Nosso objetivo é se juntar a eles na próxima fase", aposta o confiante técnico Saffet Susic.
"Acho que nossas chances são bem realistas porque, neste momento, os outros dois times não são melhores do que nós. Eu realmente espero avançar", completa o treinador de nomes conhecidos no cenário europeu como o atacante Dzeko, os meias Pjanic (foto) e Misimovic.
Como o futebol doméstico ainda engatinha na Bósnia um dos vários reflexos dos quatro anos de guerra que devastou o país a saída para os jovens é atuar no exterior. Assim, a seleção é formada prioritariamente por bósnios "estrangeiros". Muitos deles refugiados de guerra, como o goleiro Begovic, criado no Canadá. "Sempre pensei em jogar pela Bósnia", reitera. "Jogar no Maracanã contra a Argentina vai ser muito especial. Queremos nos divertir e nos desenvolver como time e nação", acrescenta.
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