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 | Darren Staples/ Reuters
| Foto: Darren Staples/ Reuters

A Suíça virou sinônimo de futebol defensivo ao apresentar o Ferrolho em 1938 e seguir a fórmula em maior parte de sua história. Esse esquema de forte retranca começa a mudar com uma geração de jovens jogadores, na maioria imigrantes e filhos de imigrantes. A maioria veio do Leste Europeu e trouxe mais talento ao meio de campo, deixando o jogo mais fluido e parecido com outras equipes europeias modernas.

INFOGRÁFICO: Veja os destaques da Suíça

"Os filhos dos imigrantes são muito habilidosos e interessados no sucesso esportivo. Por isso, tentamos convencê-los a jogar por nossa seleção, pelo país que os deu educação e esporte. A maioria aceita por se sentir grato à Suíça", disse o técnico do time suíço, o alemão Ottmar Hitzfeld, que se aposentará após o Mundial.

Conside­­rada uma questão cultural, por revelar muitos zagueiros e poucos atacantes, o defensivismo começa a mudar com jovens como os kosovares naturalizados Xherdan Shaqiri (foto) e Granit Xhaka, esse último campeão mundial sub-17 em 2009 junto com o lateral Ri­­cardo Rodríguez, de origem chilena e espanhola, no título que anunciou a boa geração que chegará ao Mundial.

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