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Além do prazo apertado para os grandes eventos internacionais, saltaram aos olhos do governo os dados do Banco Central que mostram que os estrangeiros nunca gastaram tanto no Brasil. De janeiro a novembro, eles injetaram US$ 6,08 bilhões na economia, aumento de 2,7% em relação a igual período de 2011, quando a receita foi de R$ 5,92 bilhões. Segundo o presidente da Embratur, Flávio Dino, a estimativa é que, em 2014, o montante chegue a US$ 7,2 bilhões.

O governo também deverá pôr sobre a mesa dados que mostram que o setor nunca recebeu tantos incentivos. Além do alívio fiscal, números do Ministério do Turismo revelam que, até outubro passado, os financiamentos concedidos pelos bancos oficiais às empresas do setor de turismo já superam o volume de recursos liberados em todo o ano anterior. Nos dez primeiros meses de 2012, foram R$ 9 bilhões em empréstimos, ante R$ 8,6 bilhões ao longo de todo o ano de 2011.

Além de atacar os preços cobrados dos turistas, a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, disse que o governo planeja lançar este ano um amplo projeto para melhorar o atendimento aos estrangeiros no país. Depois de mirar empresas que desrespeitam os direitos dos consumidores nacionais, com a notificação de bancos e a aplicação de multas a varejistas, por exemplo, o governo criará câmaras técnicas de consumo e turismo.

Pacote de prevenção

A ideia é adotar medidas preventivas, para evitar conflitos com os estrangeiros que visitarem o Brasil durante as grandes competições mundiais que serão sediadas no país. Outra meta é definir procedimentos a serem adotados quando as primeiras medidas não forem suficientes e os turistas enfrentarem problemas nas relações de consumo. Para Juliana, a iniciativa contribuirá para a melhoria da imagem do Brasil no exterior.

"Vamos trabalhar especialmente o sistema de defesa do consumidor nas cidades que sediarão a Copa. São medidas preventivas que vão desde a oferta de serviços, passando pela informação clara, até o pacote turístico".

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