Ídolo no Equador, Valencia comandará a equipe em busca da primeira vitória na Copa| Foto: Jorge Zapata/EFE

A segunda partida do Mun­­dial em Curitiba, Honduras x Equador, marcada para esta sexta-feira, às 19 horas, terá como principal estrela o jogador mais rápido do mundo. O equatoriano Luís Antonio Valencia, jogador do Manchester United (Inglaterra), já alcançou a marca de 35,1 km/h. É chamado de ‘Usain Bolt’ do futebol por muitos torcedores (veja o gráfico).

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INFOGRÁFICO: Confira a lista dos jogadores mais velozes

E não é por menos, o velocista jamaicano correu a 37,4km/h ao ganhar a medalha de ouro na prova dos 100 metros em Londres 2012. Na seleção hondurenha não há alguém que corra tanto. O meia de Honduras e jogador do Anderlech (Bélgica), Andy Najar, atingiu na primeira rodada 31 km/h contra a França.

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Apesar da marca, Valencia não conseguiu uma disparada tão rápida durante a primeira rodada, na derrota contra Suíça. Entre as 29 arrancadas do símbolo da seleção equatoriana, nenhum chegou aos 30 km/h.O tiro mais rápido atingiu 29,77km/h.

Valencia também impressiona pela distância percorrida durante os jogos. Com fôlego e resistência, o favorito da torcida do Equador une velocidade, força e habilidade, fatores que chamaram a atenção de Sir Alex Ferguson, ao contratá-lo para fazer parte do elenco dos Diabos Vermelhos em julho de 2009. Ele acabou herdando a camisa 7 do time de Old Trafford, em 2012. O número era usado por Michael Owen, um dos jogadores mais queridos dos ingleses nos últimos anos.

Além de estar em uma Copa do Mundo, Valencia tem outra motivação para conseguir bons resultados. Durante as últimas Eliminatórias para o Mundial, ele ganhou a braçadeira de capitão, após perder um de seus grandes amigos e companheiro de seleção, o atacante Christian Benitez.

O antigo capitão da equipe sul-americana, Benitez, aos 27 anos, morreu depois de sofrer um ataque cardíaco, em julho do ano passado.

Em frente à Arena da Baixada, no final da tarde de ontem, um grupo de torcedores equatorianos festejavam e gritavam "Sí, se puede". Miguel Mendoza, Israel Mendoza e Patrício Sembrano, fãs do Barcelona de Guayaquil, resumem a importância de Valencia para os equatorianos.

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"Ele é ídolo, joga no Manchester United e é diferente dos demais jogadores", afirmou Miguel. Os três acompanham o Equador por toda primeira fase do Mundial.

Honduras também faz parte da história do Valência. Foi contra o adversário de hoje à noite que ele estreou pela seleção do Equador, em abril de 2004.