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Famoso pelas críticas que fez ao Brasil recentemente, fato que gerou um mal-estar até com o governo brasileiro, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, evitou críticas ao país nesta sexta-feira (23) e enfatizou que o legado positivo da Copa é certo, embora tenha ressaltado que o mesmo só poderá ser comprovado a longo prazo.

"O legado não é algo que vai aparecer concretamente em 13 de julho [dia da final do Mundial]. O legado vai aparecer lá para 2017 ou 2018, quando as pessoas vão ver como vai estar o Brasil com relação a mobilidade urbana, hotéis, aeroportos, sistema de comunicação", afirmou Valcke.

Já ao projetar o desempenho do Brasil como organizador da Copa, Valcke disse apostar que o país irá superar as suas evidentes dificuldades e não fará feio perante ao resto do mundo. "Por mais que possa ocorrer um ou outro problema pontual, nada vai afetar a Copa do Mundo. Ela vai ser realizada a contento", previu o francês.

Valcke ainda aproveitou o encontro desta sexta-feira no Rio para dizer que a Fifa não enfrentou uma crise de relacionamento com o governo brasileiro, embora a mesma tenha ficado clara quando o dirigente foi obrigado a se retratar publicamente para se desculpar em relação a uma entrevista, concedida em março de 2012, na qual chegou a afirmar que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para acelerar a sua preparação para a Copa.

"Não houve entre a Fifa e o governo nenhum problema. Talvez eu tenha dito algumas palavras que não deveria dizer", reconheceu.

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