A Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), de Curitiba, vai abrir inquérito para apurar um caso de desentendimento entre três equatorianos e funcionários de uma boate na região central da cidade na madrugada desta sexta-feira (20). A confusão começou depois que os turistas se recusaram a pagar a conta do estabelecimento, que teria sido "superfaturada". A polícia vai investigar o caso porque um dos estrangeiros teria sofrido violência corporal por um dos seguranças da boate.
Segundo o delegado titular da Demafe Clóvis Galvão, inicialmente a situação foi tratada apenas como um desacordo. Durante a madrugada, por volta das 3 horas, tanto os equatorianos como representantes da casa noturna foram encaminhadas à delegacia pela Polícia Militar.
Os estrangeiros relataram que o valor cobrado na saída do estabelecimento foi muito maior do que o preço real que deveria ser pago. Por isso, eles se recusaram a pagar a conta. Mesmo assim, eles preferiram não fazer uma representação oficial contra a boate. Por isso, todos envolvidos foram ouvidos pela equipe de plantão e liberados logo em seguida, após um acordo entre as partes.
Contudo, imagens analisadas pela Demafe nesta manhã mostram que após deixarem pela boate os colegas foram seguidos por um dos seguranças. O vídeo mostra que já no hotel onde estão hospedados um deles foi agredido com uma "gravata" pelo funcionário da boate. "O que o segurança da boate fez contra o equatoriano é caso de violência e por isso vamos instaurar inquérito para apurar tudo isso", disse Galvão.
Os equatorianos estão hospedados em um hotel na região central de Curitiba. A cidade sedia nesta sexta-feira, às 19 horas, o jogo entre Equador e Honduras.
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