Chicharito Hernández durante treino do México em Samara.| Foto: Jonathan Campos, enviado especial/Gazeta do Povo

El quinto partido. Essa é a expressão mais ouvida entre os mexicanos antes do duelo contra o Brasil, nesta segunda-feira (2), às 11h, pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2018.

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O significado é simples: alcançar a quinta partida em um Mundial representa estar nas quartas de final do torneio. Nada de mais, certo? Mas para os mexicanos é uma obsessão.

Desde a Copa de 1994, nos Estados Unidos, a seleção latina sempre é eliminada nas oitavas de final. São seis derrotas seguidas nessa fase. “El quinto partido” parece que nunca chegará.

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Por isso, vencer o Brasil representa acabar de vez com esse trauma. Mais do que isso. Para os jogadores, significa mudar o México de patamar.

“O grupo está muito tranquilo, concentrado. Se queremos almejar algo grande, temos que passar pelos melhores. Eu tenho muita confiança em nós e estamos preparados para fazer uma grande partida e seguir com nosso sonho que é ganhar a Copa do Mundo”, destacou o zagueiro Héctor Herrera em entrevista concedida neste domingo (1), véspera da partida.

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Clima descontraído do treino mexicano na véspera do duelo com o Brasil 

Durante a mesma coletiva, como era de se esperar, o técnico mexicano, Juan Carlos Osorio, tentou minimizar a obsessão pelas quartas de final e ressaltou, por pelo menos três vezes, que seus comandados estarão diante da melhor seleção do mundo.

“Nós não falamos sobre a quinta partida. Nós focamos no que está acontecendo agora. Já sabíamos dessa possibilidade de enfrentar o Brasil [nas oitavas] e aqui estamos. É uma grande oportunidade para o futebol mexicano enfrentar essa superequipe”, discursou.

Dentre as seis derrotas nas oitavas de final, a mais dolorida foi a da Copa de 2014, no Brasil. O México vencia a Holanda até os 43 do segundo tempo e levou a virada nos minutos finais. Herrera estava em campo no duelo disputado em Fortaleza.

“Tivemos essa experiência. Não podemos desconcentrar nenhum minuto diante de jogadores de qualidade. Não há perdão”, alerta o defensor, esperançoso de que não participará do sétimo capítulo da sina mexicana.

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