![Antes do jogo da seleção, recorde os uruguaios que marcaram (ou não) o futebol paranaense | /](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/03/c75191a5a9a35efc9ce4fa818e540a51-gpLarge.jpg)
A seleção brasileira enfrenta o Uruguai nesta sexta-feira (25), na Arena Pernambuco, em Recife, pela quinta rodada das Eliminatórias da Copa de 2018.
Antes do confronto, que será marcado pela disputa particular de dois astros do Barcelona – Neymar, pelo Brasil, e Luis Suárez, pela Celeste –, recorde os uruguaios que marcaram o futebol paranaense. A passagem dos vizinhos pelo futebol daqui é oito ou oitenta: sucesso ou fracasso.
Matosas
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O argentino naturalizado uruguaio teve uma ótima passagem pelo Atlético em 1995, quando conquistou a Série B ao lado de Paulo Rink e Oséas, e 1996. O ex-meia se destacava pela raça e qualidade técnica fora do comum. Ainda fez um dos gols mais bonitos da história do Furacão (foto), contra o Rio Branco, em 1996, no campo enlameado da Estradinha em Paranaguá, em que a raça para roubar a bola ficou misturada com o belo toque por cima do goleiro. Ano passado Matosas treinou o Atlas, do México, e por pouco não fechou com o São Paulo em dezembro.
Pedro Rocha
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Apontado por Pelé como um dos cinco melhores jogadores do mundo, Pedro Rocha era um meia de futebol técnico e elegante. Ídolo do Peñarol, onde participou do maior esquadrão da equipe de Montevidéu nos anos 60, também foi ídolo no São Paulo, onde jogou de 1970 a 1977. Chegou ao Coritiba em 1978, quando foi campeão paranaense como artilheiro alviverde com seis gols. Pedro Rocha também treinou o Coxa no Brasileiro de 1987.
Morro García
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O atacante uruguaio ficou na história como a contratação mais cara do futebol paranaense até hoje, em torno de R$ 6,2 milhões. Com apenas dois gols em 15 jogos em 2011, com direito a punição por doping por uso de cocaína dos tempos de Nacional, foi muito utilizado pelo atual presidente do Conselho Deliberativo Mario Celso Petraglia para criticar a gestão de Marcos Malucelli à frente do clube. Após recuperar o futebol no River Plate de Montevidéu sob o comando do ex-técnico atleticano Juan Ramón Carrasco, agora Morro García é o destaque do pequeno Godoy Cruz no Campeonato Argentino.
Sérgio Ramirez
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Ramirez ficou conhecido no Brasil ao perseguir Rivellino no gramado do Maracanã após uma discussão no amistoso da seleção brasileira com o Uruguai em 1976. O lateral-esquerdo encerrou a carreira na campanha vitoriosa do Pinheiros – um dos clubes que deu origem ao Paraná – no Estadual de 1984. No mesmo ano, virou treinador da equipe da Vila Olímpica do Boqueirão. No futebol paranaense, treinou ainda Colorado, Grêmio Maringá, Cascavel, Coritiba, Atlético e Paraná.
Jorge Seré
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O goleiro Jorge Seré chegou ao Coritiba em 1995 aos 33 anos, com status de grande contratação, mas até hoje é considerado uma das piores contratações alviverdes. O uruguaio disputou apenas duas partidas – com direito a um frango vergonhoso na segunda delas, contra o Paraná. A passagem mais marcante da carreira de Seré foi no Nacional do Uruguai, em 1988. Na final do Mundial de Clubes daquele ano, contra o holandês PSV Eindhoven de Romário, ele defendeu quatro penalidades. O Nacional venceu a decisão por pênaltis por 7 a 6 e sagrou-se campeão.
Felix Magno
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Felix Magno chegou ao Coritiba em 1950 para se tornar o recordista de jogos à frente da equipe. A marca de 201 jogos no comando coxa não foi ultrapassado até hoje. O treinador uruguaio comandou o Coxa em três oportunidades: entre 1950 e 1951, entre 1954 e 1959, entre 1965 e 1966 . Conquistou cinco estaduais pelo Coxa: 1951, 1954, 1956, 1957 e 1959. No futebol paranaense, o uruguaio também treino o Atlético em duas oportunidades: entre 1952 e 1954 e em 1963.
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