| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Os quatro ativistas do grupo feminista Pussy Riot foram condenados a 15 dias de prisão por invadir o gramado do estádio Luzhniki durante a final da Copa do Mundo, entre França e Croácia, no último domingo (15).

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As três mulheres e o homem que atrapalharam o jogo na Rússia foram acusados de violar as regras de eventos esportivos e por vestirem uniformes da polícia de forma ilegal.

Além disso, eles também foram banidos de eventos esportivos por três anos.

As três mulheres são Nika Nikulshina, Olga Kurachyova e Olga Pakhtusova. O homem é Pyotr Verzilov, marido de Nadezhda Tolokonnikova, integrante do grupo.Mbappe, estrela da Copa, chegou a saudar uma das integrantes do grupo, antes que elas fossem arrastados para fora.

 

Eles invadiram o gramado do Luzhniki enquanto a Croácia armava um contra-ataque. O confronto ficou paralisado por cerca de 25 segundos. De acordo com o Pussy Riot, os protestantes representavam as forças policias russas.

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Um dos invasores tentou abraçar o zagueiro Lovren, que chegou a ser puxado pelo braço, e demonstrou enorme descontentamento. Os seguranças logo entraram no gramado atrás dos invasores. Um deles se jogou no chão e se recusou a se levantar. Acabou deixando o campo arrastado.

O Pussy Riot é um grupo de punk-rock feminista russo que se tornou conhecido por realizar mobilizações, conhecidas como flash mobs, de provocação política, especialmente em Moscou. O grupo protesta contra regularmente contra a legislação russa, tida como machista, e contra o líder Vladimir Putin.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, elas explicaram a ação. “Tendo em vista que o estado de direito não existe na Rússia e que qualquer policial pode entrar em nossas vidas, a Copa do Mundo mostrou que os policiais sabem se comportar bem”, ironizaram as mulheres, em referência ao tratamento que as forças de segurança prestaram aos turistas. “Mas o que vai ocorrer quando a Copa acabar?”, questionaram. “Só há uma solução: lutar contra a fabricação de falsas acusações e de prisões arbitrárias”, insistiram.

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Croata ficou indignado

 

O zagueiro Dejan Lovren, vice-campeão da Copa do Mundo com a Croácia, não escondeu sua irritação com o grupo de invasores que entraram em ação na final do Mundial. O defensor acredita que a intervenção atrapalhou um bom momento de sua equipe. “Eu fiquei muito bravo porque estávamos num bom momento quando tudo aconteceu’’, disse o atleta do Liverpool. ‘’Estávamos conseguindo jogar um bom futebol. Eu perdi a minha cabeça, agarrei o homem e gostaria de tê-lo arremessado para fora do estádio”.