A jornalista Julieth González Therán foi mais uma mulher a sofrer assédio na Copa do Mundo 2018. A repórter colombiana é enviada especial a Moscou da emissora alemã Deutche Welle. Therán foi apalpada no seio e beijada por um homem durante a entrada ao vivo, na Praça do Manege, em Moscou, enquanto cobria a movimentação dos torcedores as vésperas do Mundial.
Nas redes sociais, a jornalista repudiou o machismo e exigiu mais respeito. “Nós não merecemos este tratamento. Somos profissionais de respeito. Compartilho a alegria do futebol, mas precisamos identificar os limites do afeto e do assédio”, postou a jornalista no Instagram.
Os casos de assédio na Rússia durante a Copa do Mundo são frequentes, conforme relata jornalista André Pugliesi, enviado especial da Gazeta do Povo na Rússia. O crime que ganhou maior repercussão foi realizado por um grupo de brasileiros - entre eles um policial militar - que assediou uma mulher russa e postou o vídeo nas redes sociais. O PM é lotado em Lages, Santa Catarina, e a corporação promete abrir um processo administrativo para punir o servidor.
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