A Copa do Mundo da Rússia começa para valer na sexta-feira. No Palácio do Kremlin, em Moscou, as 32 seleções classificadas conhecerão seu destino no maior campeonato de futebol do planeta. O formato do sorteio dos grupos será o mesmo adotado desde 1998 – oito grupos, com quatro seleções cada – mas há elementos que, desde já, tornam o evento especial.
Pela terceira vez, a Fifa abriu mão de critérios históricos para escolher os cabeças de chave: além da Rússia, país-sede, as sete outras seleções que ocuparão o “pote 1” foram definidas com base no ranking de outubro da entidade (entenda como será o sorteio).
A federação também inovou ao definir a divisão das seleções nos potes 2, 3 e 4 com base na classificação que ela mesma divulga mensalmente; até esta edição, a divisão das outras 24 seleções era geográfica.
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Como o ranking da Fifa nem sempre reflete o real equilíbrio de forças do futebol, sua adoção como único critério abre a possibilidade de que o sorteio possa definir grupos de níveis muito diferentes. Seria possível, por exemplo, uma chave com Brasil, Espanha, Suécia e Nigéria; e outra com Polônia, Peru, Tunísia e Arábia Saudita.
Os grupos terão uma seleção de cada pote, mas o sorteio tem restrições. A Rússia, por exemplo, já sabe que ficará no grupo A; países da mesma confederação não podem ficar no mesmo grupo – com exceção da Europa, que terá duas seleções em seis grupos, mas não pode ter mais de três representantes em uma mesma chave.
Caso uma seleção seja sorteada para um grupo em que não possa estar, ela será automaticamente deslocada para a chave seguinte.
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As restrições têm impacto direto no caminho da seleção brasileira, que não poderá ficar no mesmo grupo de Peru, Uruguai e Colômbia, todos no pote 2; por isso, um dos adversários do time comandado por Tite será, obrigatoriamente, Espanha, Inglaterra, Suíça, Croácia ou México.
O treinador brasileiro evita comentar sobre possíveis rivais, mas existem cenários que, internamente, são considerados mais favoráveis pela CBF. Em um evento simulado nesta semana, os pentacampeões caíram no emparceiramento com Inglaterra, Dinamarca e Marrocos no grupo B.
O quartel general do Brasil será na cidade de Sochi, cidade-resort banhada pelo Mar Negro – caso seja sorteado nos grupos B, F ou G, o time pentacampeão jogaria uma das partidas da fase inicial na cidade. O vencedor do grupo B também teria a oportunidade de jogar uma eventual fase de quartas de final.
Caras novas
Além da mudança nos critérios técnicos, o sorteio terá uma nova cara em sua apresentação. Sem Joseph Blatter, que comandou as últimas edições do evento – desde antes de ser presidente da entidade até ser afastado por envolvimento em casos de corrupção –, caberá ao ex-jogador inglês Gary Lineker a tarefa de ser o mestre de cerimônias.
O artilheiro da Copa do Mundo de 1986 dividirá o palco com a jornalista russa Maria Komandnaya e com ex-jogadores de sete seleções campeãs mundiais: o Brasil será representado por Cafu; a Argentina, por Diego Maradona; a Inglaterra, por Gordon Banks; o Uruguai, por Diego Forlán; a Espanha, por Carles Puyol; a França, por Laurent Blanc; e a Itália, maior ausência do Mundial de 2018, por Fabio Cannavaro.
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