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Blatter e Putin: fechados um com o outro. | MAXIM SHIPENKOV/EFE
Blatter e Putin: fechados um com o outro.| Foto: MAXIM SHIPENKOV/EFE

Pessoas como o presidente da Fifa, Joseph Blatter, merecem o prêmio Nobel, disse o presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista transmitida pela rede suíça RTS nesta segunda-feira (27).

“Eu acho que pessoas como o sr. Blatter ou os chefes de grandes federações esportivas internacionais, ou dos Jogos Olímpicos, merecem um reconhecimento especial. Se há alguém que merece o prêmio Nobel, (ele) é dessas pessoas”, disse Putin.

A declaração reforça a forte união entre Rússia e Fifa, em um momento de forte pressão política sobre entidade por causa das denúncias de corrupção que mandaram nove dirigentes para a prisão.

No sábado (25), dia do sorteio das chaves para as Eliminatórias, o comitê executivo da Fifa endossou a Rússia como sede, tentativa de encerrar os rumores de que o país iria perder o Mundial. A decisão dos dirigentes da entidade que gerencia o futebol mundial pesou mais do que as investigações dos Estados Unidos e da Suíça sobre como a Rússia conquistou o direito de sediar a competição cinco anos atrás, disseram autoridades.

Mesmo diante das preocupações de governos ocidentais sobre o papel russo no conflito no leste da Ucrânia e dos grupos de direitos humanos, alarmados com o racismo no futebol russo, agora parece quase impossível Moscou não realizar a Copa do Mundo.

“Mesmo se houvesse quaisquer irregularidades na votação, e nenhuma jamais foi provada ou é provável que seja, o único organismo que pode tirar a Copa do Mundo da Rússia é o comitê executivo da Fifa”, declarou, nesta segunda-feira, uma fonte com acesso à entidade. “Acho que podemos finalmente descartar a ideia”.

Apesar dos cortes no orçamento do torneio de um mês, que ocorrerá em 11 cidades na região europeia da Rússia durante junho e julho de 2018, em geral o trabalho está avançando rápido nos estádios, nas ruas, nos hoteis e aeroportos.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que o comitê executivo depositou sua “fé e confiança” na Rússia como país-sede.

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