Dortmund Quando o hino brasileiro tocar hoje, o paranaense Alex Santos estará no lado adversário pela primeira vez numa Copa. No Mundial de 2002 os países não se enfrentaram e no encontro de 2005, a Copa das Confederações tinha importância diluída. Muito diferente desta tarde. A pressão de duelar com a própria pátria parece incomodar a família do jogador.
"Estou tranqüilo. Quando escolhi ser jogador sabia que poderia acontecer", afirmou. Já o pai suspira fundo. "Só sendo pai mesmo para agüentar. De um lado, o nosso país. Do outro o nosso sangue", confessou Wilson Santos.
Apesar do coração apertado, ele se mantém confiante no Japão. "Ainda temos esperança e estamos confiantes. Quem sabe? O futebol é imprevisível", comentou, sonhando em prolongar a sua estadia na Alemanha.
Ele está no país ao lado da esposa para acompanhar o filho. "Não esperávamos pelo resultado do primeiro jogo e tentamos dar o maior apoio possível. Um cafuné sempre é bom", conta dona Maria, que ainda lembra do sofrimento de ter o filho do outro lado do mundo. "Como choramos em Maringá... Mas é um orgulho hoje vê-lo numa seleção, mesmo do Japão. Pois lá ele foi acolhido e começou a jogar", relembra.
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