Washington não consegue se desligar do clube onde viveu a fase mais fantástica da sua carreira. Não é apenas consideração pelo Atlético o têlo acolhido mesmo com um grave problema cardíaco, nem só saudade da campanha na qual se consagrou como o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, ou carinho pela torcida que o idolatra. Washington virou atleticano.

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A ponto de "matar" o trabalho para poder assistir pela televisão japonesa à primeira partida da final da Libertadores, num gesto de paixão idêntico ao de milhares de torcedores que largaram tudo para acompanhar o clube na semana passada.

"Havia levado uma pancadinha no dia anterior e não era nada, mas pedi para ficar fazendo gelo e assim assistir ao jogo no departamento médico", conta o Coração Valente.

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O atacante do Verdy Tokio queria estar aqui, viver o auge da história rubro-negra que ele ajudou a construir. Afinal, os seus 34 gols no vice-campeonato em 2004 foram decisivos para o Atlético chegar à Libertadores. Às vésperas do jogo mais importante dos 81 anos do clube, o Coração Valente conversou por telefone com a Gazeta do Povo e reforçou o amor pelo Rubro-Negro e a torcida pela vitória dos seus ex-companheiros para poder receber a visita deles no fim do ano, no Mundial de Clubes, no Japão.

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