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O lado torcedor impede o meia Ricardinho de jogar no Atlético-PR. O jogador de 33 anos, revelado nas categorias de base do Paraná Clube, foi sondado pela diretoria rubro-negra para reforçar o time no Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana. A "ponte" das conversações foi Ocimar Bolicenho, diretor de futebol do Furacão, que já foi presidente do Tricolor paranaense. De acordo com o pai de Ricardinho, José Luiz Rodrigues, em entrevista à Gazeta do Povo, nesta quinta-feira (3), Bolicenho teria feito o primeiro contato há duas semanas, antes do anúncio de que o meia deixaria o futebol do Catar.

"Eu falei com o Ocimar. No entanto, tivemos de descartar o negócio logo de cara. O Ricardinho é paranista, tem um passado no clube. Seria uma traição jogar no Atlético. Se não fosse isso, acredito que o negócio poderia sair", disse, elogiando em seguida a estrutura do Atlético. "Quem não gostaria de jogar num clube com as condições do Atlético? Mas não dá para o Ricardinho aceitar."

Na quarta-feira (2), antes da partida do Atlético pela Sul-Americana, o presidente do Conselho Administrativo do clube, Marcos Malucelli, já havia dito que a contratação de Ricardinho seria muito difícil.

Rodrigues explicou que a intenção do jogador é mesmo ficar no futebol brasileiro até o fim da carreira. Ele garantiu que há sondagens, mas não existe uma definição quanto ao futuro do meia campeão mundial com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, no Japão e na Coréia do Sul.

"Dentro dos próximos dias isso deve ser resolvido. O Ricardinho ainda está no Catar resolvendo as coisas por lá", explicou Rodrigues.

No inicio da semana, o Flamengo já havia manifestado interesse em contratar o jogador, mas, de acordo com o pai de Ricardinho, a proposta oficial ainda não chegou. "O certo é que o Ricardinho não sairá mais do Brasil. Tem a família e a escola dos filhos para cuidar. Quem sabe ele encerre no Paraná Clube, mas esse projeto é futuro, quando ele estiver com 36 anos. Ele até poderia jogar antes no Paraná, mas o Ricardinho não concorda com a postura da atual diretoria", finalizou o pai do jogador.

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