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Nem o badalado duelo internacional de ontem pela Liga dos Campeões da Europa, que definiu a classificação da Inter de Milão à final do torneio, custou tão caro quanto o corintiano deve pagará para ver o seu clube na fase final Libertadores da América.

Enquanto o torcedor catalão pagou no máximo 190 euros (equivalente a R$ 444) para assistir ao jogo da tribuna, local mais nobre do Camp Nou, a área vip corintiana será vendida a no mínimo R$ 650. Não está descartado que o local chegue a valer R$ 1 mil.

Mesmo na fase de grupo os preços foram salgados. Assistir à vitória sobre o Independiente Me­­dellín por 1 a 0, na última quinta-feira, da área vip do Pacaembu custou R$ 500. A cadeira especial foi comercializada a R$ 200, en­­quanto a numerada saiu por R$ 300. O time já estava classificado e o adversário, eliminado.

A lógica do bilhete caro para os torcedores de ocasião, aqueles sem planos de fidelidade com o clube, inspirou a diretoria do Timão. O mesmo raciocínio, guardadas as devidas proporções, foi utilizado pelos clubes paranaenses: "tíquete na bilheteria não vale a pena".

"A valorização do ingresso é uma tendência no Brasil, mas ainda inconstante, relacionada a eventos específicos, como no caso do Corinthians. Hoje cobra-se um preço elevado pelos mesmos serviços, sem (melhorar) estacionamento, sem segurança para se chagar ao estádio, por exemplo", analisou o professor Thiago Scuro. "A Copa é uma grande oportunidade para trazer essa consistência com a implantação de melhores serviços nas arenas, possibilitando que se cobre mais por isso", acrescentou.

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