O Corinthians formalizou a demissão do atacante Adriano por justa causa na tarde desta sexta-feira e depositou na conta do jogador R$ 90 mil referentes à salários e encargos trabalhistas. Esta foi a maneira que o clube encontrou de se resguardar juridicamente caso não seja possível um acordo amigável com o advogado do atleta e o caso vá parar na Justiça.
O Corinthians considerou a data de demissão de Adriano como 12 de março, dia do anúncio da dispensa do atleta pelo site oficial do clube. O depósito de R$ 90 mil, referentes a salários, 13º e férias, foi feito na quinta-feira à tarde, porque era o prazo limite para pagamentos de rescisões trabalhistas.
O Corinthians fez isso mesmo sabendo que dificilmente a Justiça trabalhista dará ganho de causa ao clube. Mas, se quisesse alegar justa causa, deveria fazê-lo em até dez dias, o que foi concretizado nesta quinta, dia 22. O advogado do atacante já foi notificado.
Ao longo de sua passagem pelo Corinthians, Adriano faltou a diversos sessões de fisioterapia e a treinos e foi notificado formalmente. Isso daria base para a alegação de justa causa. Esta é apenas uma pequena parte da rescisão contratual do atleta com o Corinthians. Faltam os valores referentes aos direitos de imagem.
A soma toda deve chegar a R$ 1 milhão. Adriano, porém, pede bem mais que isso. Um novo encontro entre o advogado do jogador e o clube deve ocorrer até segunda-feira. Ou as partes chegam a um acordo final ou a saída de Adriano vai parar nos tribunais. O Corinthians, porém, não crê nisso.
A reportagem entrou em contato com empresário do jogador, Luiz Cláudio de Menezes, que participou das negociações, mas ele não atendeu as ligações.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião