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Apesar da improbabilidade, Timão segue sonhando com a chegada do atacante Ronaldo | Abdelhak Senna / AFP
Apesar da improbabilidade, Timão segue sonhando com a chegada do atacante Ronaldo| Foto: Abdelhak Senna / AFP

A contratação do atacante Ronaldo ainda está distante, mas o Corinthians não desistiu de ter o Fenômeno em seu elenco no retorno à elite do Campeonato Brasileiro. Sem dinheiro para fazer grandes investimentos, o Timão sai à caça de parceiros interessados em colaborar financeiramente com a contratação do jogador para a temporada 2009.

"Dentro do orçamento do ano que vem, não tem espaço nenhum para o Ronaldo e não vamos fazer loucuras. Mas, se conseguirmos gerar uma riqueza adicional pelo fato de ter o jogador com a nossa camisa, pode dar certo. Não quero vender ilusões ao Ronaldo. Ele tem propostas milionárias, mas se sentiu seduzido pela possibilidade de ser carregado pela Fiel", afirmou o diretor de marketing Luiz Paulo Rosenberg.

Com dívidas que chegam a R$ 93 milhões, o Timão esbarra não só na questão financeira como também na crise que afeta o mercado. Apesar da empolgação com Ronaldo liberado para negociar, o clube reconhece que não será fácil atrair grandes empresas pelo momento turbulento vivido por todos os setores.

"O grau de incerteza está monstruoso. O que uma empresa sabe hoje é que, quanto mais dinheiro ela tiver, melhor. Ela não quer ter imóveis, fábricas ou fazer propaganda. Ela não sabe se um banco maluco vai cortar o crédito na semana que vem. Isso está dificultando um pouco", lembrou.

Com o aval do Flamengo, clube no qual o jogador vem se recuperando fisicamente, o Corinthians já iniciou conversas com o representantes e o próprio Ronaldo. Além de uma boa proposta financeira, o Timão tenta convencê-lo que se tratar da lesão no joelho em São Paulo seria mais vantajoso.

"O relacionamento dele com os médicos e a área de fisioterapia do Corinthians é algo muito importante. Precisamos facilitar a volta dele. Estamos trocando informações com o potencial de geração de novas receitas e tentar estabelecer alguns números preliminares", completou Rosenberg.

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