Nada abala a confiança do Corinthians em contar com o meia argentino Montillo em 2012, nem mesmo a "ameaça" do presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, de que o preço de 15 milhões de euros (R$ 36 milhões) vale apenas até este sábado e que depois disso vai subir.

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O dirigente mineiro promete não medir esforços para segurar sua estrela, mas ao mesmo tempo pressiona o Corinthians a aumentar sua oferta, que é de 10 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões).

O presidente corintiano Roberto de Andrade não se preocupa com as bravatas de seu colega cruzeirense. E acredita num acerto no início janeiro. "Deixa ele falar, não tem problema. Ele está fazendo o papel dele, mas vamos ver a vontade do jogador."

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Montillo, antes de embarcar para as férias na Argentina, definiu salário e tempo de contrato com o Corinthians. E deixou claro aos mineiros seu interesse em disputar a Libertadores da próxima temporada.

O meia sonha com o título continental, do qual chegou perto em 2010, com a Universidad de Chile (caiu nas semifinais). Este ano com o Cruzeiro, amargou eliminação nas oitavas de final depois de o time ter sido o melhor da primeira fase.

Roberto de Andrade viajou nesta quinta-feira à tarde para descansar no Réveillon. Vai se desligar do assunto no momento. Sem a concorrência do São Paulo, que parece ter desistido do negócio, o dirigente programa nova investida no início da semana que vem. A intenção é ter a contratação fechada na próxima quarta-feira, dia da reapresentação do elenco.

"Fizemos uma boa oferta e estamos confiantes. Vamos deixar entrar o ano, ficar no aguardo pelo posicionamento do Cruzeiro. Segunda-feira vamos dar continuidade às negociações."

A diretoria não confirma, mas colocou alguns jogadores de prestígio à disposição dos mineiros. Entre eles estariam o meia Danilo e o zagueiro Chicão. Nas novas conversas, podem sugerir outros nomes. Jorge Henrique esteve na lista de desejos do Cruzeiro no início do ano e pode ser oferecido agora.

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Apesar de relutar o quanto pode, Roberto de Andrade não descarta um aumento na proposta financeira ao Cruzeiro como última tentativa. "Não vou dizer nem que sim nem que não sobre aumentar algum centavo na nossa proposta.