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 | Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo (Arquivo)
| Foto: Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo (Arquivo)

O futuro do goleiro Felipe continua incerto no Corinthians. Enquanto treina solitário no Parque São Jorge, o jogador espera por propostas para ser negociado. Nesta quinta-feira (29), na apresentação do novo ônibus do clube, o presidente Andrés Sanches não descartou reintegrá-lo ao grupo no futuro, mas prometeu não fazer qualquer esforço para segurá-lo caso apareçam clubes do exterior interessados.

"Pode ser que ele volte, mas vai ter que se esforçar muito nos treinos. É bom ele trabalhar bastante. Quem sabe não volta a jogar? Mas, aparecendo uma proposta, ele vai embora, como está querendo. Graças a Deus", resmungou o dirigente.

No sábado, logo após o anúncio do acerto de Mano Menezes com a Seleção Brasileira, Andrés Sanches disse que não estava feliz com a situação de Felipe e até deu a entender que poderia reintegrá-lo. Na terça, porém, o diretor de futebol Mário Gobbi Filho descartou o retorno por considerar que o goleiro não quer seguir no clube.

Sanches, aliás, deixou claro que o retorno do camisa 1 ao elenco principal está acima de um simples pedido do novo técnico Adilson Batista. Em sua apresentação oficial, o treinador não quis entrar em polêmica e deixou a decisão para os dirigentes. Ele conta com Julio Cesar, Bobadilla, Rafael Santos e Danilo Fernandes.

"Não depende só do Adilson", completou Sanches.

Felipe entrou em guerra com o Corinthians desde que pediu para ser negociado com o Genoa-ITA. Como a transação não foi concretizada, o jogador passou a treinar em separado até ter novos convites. O empresários dele entraram com uma denúncia no Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo alegando que o goleiro não pode exercer sua profissão com a determinação da diretoria alvinegra.

Como realizou mais de sete jogos pelo Corinthians no Campeonato Brasileiro, Felipe só poderá ser negociado com clubes do exterior até 31 de agosto, prazo do fechamento da janela de transferências, ou com equipes de divisores menores no Brasil. A tendência é de que, em breve, uma batalha judicial comece.

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