O bandeira Belmiro da Silva, que anulou um gol legítimo do Paysandu e deu outro irregular para o Corinthians no jogo desta quinta-feira, no Mangueirão, não tinha condições emocionais para atuar. Essa é a conclusão do delegado da partida, Paulo César da Rocha Romano, que está no relatório do jogo, vencido pelo Timão por 2 a 0.
No relatório, o delegado escreveu que o auxiliar teve um problema com uma funcionária da Federação Paraense de Futebol antes da partida. Segundo Paulo César, a funcionária Ivanilda Barros de Lima foi ao vestiário dos árbitros para pegar os dados pessoais (CPF, RG, entre outros) para o pagamento da taxa de arbitragem e informou a eles que seriam descontadas algumas taxas, como INSS e outros.
Ainda no relatório, o delegado do jogo diz que Belmiro da Silva foi grosseiro com a funcionária e, após a saída dela do vestiário, disparou.
"É por isso que existem esses Edílson Pereira (sic). A gente já ganha uma merda para vim (sic) apitar e ainda é roubado. Mas não tem nada, não. Eu vou ligar para o Edson Rezende e contar essa palhaçada."
Paulo César da Rocha Romano, que é membro da comissão de arbitragem da Federação Paraense, afirmou também que o bandeira "embolou" (amassou) e atirou no chão o número do PIS, o que mostrou, na opinião do delegado, que ele estava despreparado.
Ainda no relatório, Romano afirma que o árbitro Lourival Dias Lima Filho chegou a lhe pedir desculpas pelo comportamento de Belmiro da Silva.
Em contato telefônico com a reportagem do GloboEsporte.com, Paulo César da Rocha Romano confirmou as informações do relatório.
"Eu realmente acho que ele estava despreparado para apitar o jogo. Nem "boa noite" ele me deu", afirmou Romano.
A assessoria do Paysandu disse, por telefone, que vai entrar com um recurso na Comissão de Arbitragem, pedindo a punição do auxiliar e do árbitro Lourival Dias Lima Filho. com o VT do jogo em Belém.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura