O Coritiba confirmou a conquista de seu 34.º título paranaense em um Atletiba sensacional, como há tempos não se via. Um clássico aberto, franco, com os rivais brigando apenas dentro de campo para provar quem é o melhor do estado. Os atletas produziram lances especiais.
O que dizer do chapéu de Marcos Paulo no colombiano Vanegas antes da conclusão que passou rente à trave de Neto? Ou, ainda, do lançamento de outro colombiano, Valencia, que na sequência foi concluído com categoria por Paulo Baier, de voleio não menos brilhante, Edson Bastos jogou para escanteio.
Teve também bola no travessão em tentativa de gol olímpico, dribles insinuantes... Tudo isso em um primeiro tempo que teimou em ficar no 0 a 0.
"Gostei do que vi. Só precisamos ajustar alguns detalhes", afirmou Ney Franco, no intervalo. Por alguns detalhes leia-se conclusões. No instante em que acertou o pé, o Coxa foi à rede, após bela troca de passes entre Ariel e Rafinha que encontrou o pé de Marcos Aurélio, o carrasco rubro-negro (quarto gol em cinco confrontos).
Poderia ser diferente se Edson Bastos não tivesse protagonizado outra intervenção importante, quase um milagre, no chute de Tartá, um minuto depois da abertura do placar. Não foi. Encurralado pela necessidade de vencer, Leandro Niehues empurrou o Atlético todo para a frente. Tática suicida quando se enfrenta um adversário repleto de baixinhos velozes e talentosos.
Não demorou muito para o angolano Geraldo, substituto de Renatinho, aparecer livre na cara de Neto e nas costas de Manoel para empurrar para o gol, escancarado à sua frente. "Sou um vencedor e fiz tudo o que poderia ter feito", resumiu Niehues, já mirando a partida de quarta-feira, pela Copa do Brasil, contra o Palmeiras.
Sem Paulo Baier, o treinador fica na torcida pela recuperação de Bruno Mineiro (lesão no tornozelo esquerdo). Pois, se o Atletiba deixou uma lição, é a que o outro mineiro, o veterano Alex, ainda não está em condições de ajudar o Rubro-Negro, a única peça a destoar no movimentado clássico de ontem.
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