As chaves do jogo
Escalação
Ney Franco acertou ao escalar Thiago Gentil e Renatinho. O time confundiu a marcação do Cruzeiro e saiu na frente.
Substituição
A entrada de Eliandro, aos 25 minutos, no lugar de Leandro Silva, solucionou a morosidade do Cruzeiro. Troca fundamental para a vitória.
Contusão
Dois minutos depois, Jéci, autor do gol alviverde, saiu contundido. Desarmou o sistema defensivo coxa, que não se encontrou mais.
Craque - Eliandro
Entrou e mudou a história da partida. Fez o quarto gol celeste e depois foi substituído.
Bonde - Luciano Amaral
Dessa vez ficou quase como um zagueiro. Não marcou direito nem saiu para o jogo.
Guerreiro - Thiago Ribeiro
Não desiste de nenhuma jogada, luta, dribla, briga. E é atacante.
Belo Horizonte - Sobrou para o torcedor resolver fora de campo o que os atletas não conseguiram jogando bola. Mais uma vez o Coritiba perdeu feio. Apresentou os mesmos erros de sempre, as mesmas desculpas. Depois da segunda derrota por goleada seguida, a única esperança que restou ao técnico Ney Franco vem das arquibancadas.
Depois do 4 a 1 para o Cruzeiro, de virada que ainda saiu barato , o treinador pediu para o torcedor alviverde resolver na última partida o problema criado pelo time nas 37 rodadas anteriores.
"O que aconteceu contra o Santos e hoje (ontem) foi a constante do Coritiba. Não fizemos um bom Brasileiro fora de casa, mas estamos tendo a competência em casa", disse o treinador, que evitava analisar a equipe. "Estamos todos de cabeça quente, frustrados, e não adianta ficar estudando por que perdeu. O importante agora é convocar o nosso torcedor, pois dentro de casa temos um histórico diferente. É uma final, o último jogo, não temos mais chance de errar... Já provamos que quando o Couto Pereira está lotado passa uma energia para o nosso time."
Para garantir essa sinergia domingo, nos próximos dias deverá ser anunciado um pacote promocional. De acordo com o diretor de futebol, João Carlos Vialle, os ingressos de arquibancada deverão custar R$ 10. Também haverá preço especial para casais.
"Esperamos o estádio superlotado, com 35 mil torcedores nos apoiando do início ao fim. Até os 90 minutos espero que o torcedor seja uníssono. Depois, se por infelicidade ocorrer algo que não esperamos, estaremos prontos para sermos cobrados", afirmou.
Até lá muito coisa terá de ser feita. Nas palavras de Ney, a chegada dos jogadores no vestiário, após a partida, foi algo "terrível". O que motivou, lá mesmo, uma reunião demorada entre diretoria, comissão técnica e elenco.
"Foi um vestiário de frustração, terrível, todos de cabeça baixa. Mas fizemos uma reunião e pedimos para que os atletas levantem cabeça. Não falta entrega."
Com a combinação de resultados de ontem, para depender apenas de si, só a vitória interessa ao Alviverde. Se empatar, por exemplo, o Tricolor carioca se salvará e o Coxa dependerá do jogo entre Botafogo e Palmeiras, no Rio de Janeiro. Até com derrota o Coritiba pode permanecer na Série A, mas daí o Alvinegro e também o Santo André têm de perder. Hipótese que não foi levantada ontem.
"A palavra é essa: obrigação. Temos de vencer, de entrar para cima deles. Não é hora de questionar os erros", diz o treinador, que voltou a se agarrar no retrospecto. "A gente tentou desprezar o retrospecto para esse jogo (contra o Cruzeiro), mas agora temos de nos agarrar nele de novo. Tenho de me agarrar nisso."
E na torcida.
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