Alviverdes
Acerto
O meia-atacante Rafinha (foto), ex-Paraná, e que pertence ao São Paulo, será anunciado até o fim da semana como contratação do Coritiba. Ontem à noite, seriam fechados os detalhes, como o tempo de contrato. Mais dois atletas devem chegar, praticamente fechando o elenco coritibano para o Estadual. Um deles é o meia Enrico, do Vasco.
Liberados
O Coxa anunciou ontem a liberação de mais dois jogadores. O lateral-direito Márcio Gabriel retornou ao Ipatinga, mas o clube manteve 20% de seus direitos federativos. Por sua vez, o volante Rodrigo Pontes foi para o Botafogo-SP. O lateral-esquerdo Guaru (Paraná), o meia-atacante Leozinho (Ceará) e o atacante Thiago Silvy (Sertãozinho-SP) puxaram a fila.
Aguardados
São esperados no CT da Graciosa hoje cinco atletas que ainda não se reapresentaram ao técnico Ney Franco. São eles o zagueiro Pereira, o lateral-direito Ângelo, o meia Geraldo e os atacantes Ariel Nahuelpan e Marcos Aurélio. Em princípio, o retorno do grupo estava marcado para hoje. Como alguns atletas já haviam comprado as passagens aéreas, o clube "desculpou" o atraso.
Dia 6 de dezembro, a noite caia em Curitiba, e o Couto Pereira pouco lembrava um estádio de futebol. Estavam lá o gramado, traves e arquibancadas, claro. Mas, se sobressaindo no cenário, havia dezenas de pedras e pedaços de madeiras, fios, projéteis, placas e um sem fim de objetos e cadeiras que foram arremessados ou deixados no campo.
Passado um mês da partida que marcou o rebaixamento do clube, e a selvageria por parte da torcida, aos poucos o Alto da Glória vai sendo reconstruído. Em um primeiro momento, o clube está dando "uma geral" em sua casa. Foram retiradas todas as cadeiras quebradas (que agora formam uma pilha grande no estacionamento), catracas, grades e portões danificados até o sistema de som não escapou da fúria dos vândalos.
Para recuperá-lo totalmente, serão necessários R$ 400 mil, de acordo com levantamento preliminar feito por uma comissão técnica e apresentado na posse da nova diretoria, na segunda-feira. A intenção é deixar o estádio em condições de utilização já para o Paranaense. Se possível, para a estreia diante do Serrano, dia 16.
"Temos de agilizar as obras para não ter uma perda expressiva no quadro associativo, pois é uma das principais fontes de renda do clube. Dentro do conselho contamos com apoio político e técnico para reverter essa situação", diz Omar Akel, presidente do Conselho Deliberativo do clube.
Para conquistar a permissão, o Coxa precisa dos laudos da Polícia Militar (segurança), Corpo de Bombeiros (prevenção de incêndio) e do Crea (engenharia) o documento da Vigilância Sanitária (condições de higiene) o clube possui. Com tudo isso em mãos, a liberação deverá passar pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) e o Ministério Público, que solicitou a interdição do campo.
Primeiro passo de uma questão que se desenrolará ainda por muito tempo. Ainda este mês, o Coxa pode ter o julgamento do recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por causa da punição com a perda de 30 mandos (competições nacionais) e multa de R$ 610 mil. O tribunal está em recesso até 4 de fevereiro, mas pode convocar uma sessão extraordinária.
Outro ponto é o processo que o clube promete mover contra a Torcida Organizada Império Alviverde, pedindo o ressarcimento pelos danos na praça esportiva. "Estamos ainda estudando e elaborando isso. Precisamos levantar os valores para então ter uma posição mais definida. Mas é uma questão de tempo", diz Gustavo Nadalin, diretor jurídico coritibano.
Além de receber pelo dano material, o Coritiba quer desalojar a facção de sua sede. "O imóvel é do clube, mas até agora não fomos comunicados de nada. O (Jair) Cirino (presidente do Coxa) afirmou muita coisa. Entre mover uma ação e receber a diferença é grande. Não foi a instituição (Império) a responsável pela invasão, mas sim pessoas que já foram identificadas pela Polícia", comenta Luiz Fernando Correia, o Papagaio, presidente da torcida.
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