Briga por título traz de volta a mala-branca
Barueri - A vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo não rendeu apenas três pontos e uma posição mais tranquila no Campeonato Brasileiro ao Barueri. Após a partida de quarta-feira, dois jogadores do clube paulista revelaram que o time recebeu um incentivo financeiro do Cruzeiro para vencer a partida a popular "mala-branca".
Obina devolve a liderança ao Porco
A liderança do Brasileiro voltou para as mãos do Palmeiras depois de passar uma noite de posse do atual campeão São Paulo. Ontem, no complemento da 32.ª rodada, o Alviverde paulista interrompeu a série de quatro partidas sem vitória ao golear o Goiás por 4 a 0, no Palestra Itália. Graças ao triunfo, alcançou 57 pontos, recuperando a primeira posição com dois pontos de vantagem para o rival do Morumbi.
A chance de o Coritiba sair da 15.ª posição ontem era remota. Precisava vencer o Sport por três gols de vantagem para ultrapassar o rival Atlético. Até por isso, o Coxa deu prioridade para a defesa, empatou por 1 a 1, e completou 11 rodadas estacionado na tabela. O pontinho a mais na classificação fez o Alviverde chegar a 38 e abrir seis pontos para a zona de rebaixamento (o Santo André abre a faixa com 32).
Domingo, contra o Vitória, às 16 horas, no Couto Pereira, o Verdão terá nova chance de tornar o espaço para a ZR definitivamente seguro. Sufocados durante todo o segundo tempo por um adversário desesperado na luta contra a degola, os coxas-brancas deixaram o Nordeste comemorando.
"No segundo tempo ficamos muito atrás. Hoje o setor defensivo foi bem e o pessoal da frente ajudou na marcação. Se ficassem jogando até amanhã, o Sport não faria o gol", avaliou o capitão Jéci. "Pela situação em que estamos, às vezes é muito melhor segurar e não tomar o gol", admitiu o goleiro Édson Bastos.
O jeito foi celebrar o empate mesmo. Até porque o técnico Ney Franco não estava em uma noite inspirada. Sem Marcelinho Paraíba, vetado por dores musculares, o treinador havia deixado Curitiba com Renatinho escalado no meio, com Pedro Ken e Thiago Gentil brigando por uma vaga; no Recife, o treinador mudou de ideia.
Renatinho ficou no banco, Ken e Gentil iniciaram como titulares. Depois disso, uma salada a cada alteração. Com menos de 20 minutos de bola rolando, o treinador tirou o zagueiro Pereira e colocou Renatinho passando Jaílton para a defesa.
No intervalo, sacou o lateral-direito Ângelo (estava bem no jogo), colocou Dirceu e mudou o esquema para o 352. Pouco satisfeito com as mudanças, ainda pôs o lateral-direito Márcio Gabriel e tirou Carlinhos Paraíba, que era o melhor do Alviverde na partida. Depois de tanta confusão, o Verdão pouco atacou e só tomou pressão.
"Havíamos perdido o meio. Tentamos na variação, mas tem de se analisar o jogo como um todo. Aqui é muito difícil. Até hoje, em oito jogos na Ilha do Retiro o Coritiba tinha perdido cinco e empatado três", justificou-se Franco.
Os problemas para os visitantes em Pernambuco começaram antes mesmo da partida. Ao chegar no estádio, não havia água no vestiário número dois. Com 2 minutos de partida, duas torres de iluminação da Ilha apagaram. Somente após 22 minutos de paralisação o jogo foi retomado.
O fato fez o primeiro tempo ter 69 minutos de duração. Os gols do confronto saíram ainda na primeira etapa, com Fabiano para os donos da casa (aos 39) e Ariel para o Coxa (47).
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No Recife
Sport
Magrão, Moacir, César, Durval e Dutra; Hamilton, Fininho (Adriano Pimenta), Fabiano e Luciano Henrique (Vandinho); Wilson e Arce (Ciro).
Técnico: Péricles Chamusca.
Coritiba
Édson Bastos; Ângelo (Dirceu), Jéci, Pereira (Renatinho) e Luciano Amaral; Jaílton, Makelele, Pedro Ken e Carlinhos Paraíba (Márcio Gabriel); Thiago Gentil e Ariel.
Técnico: Ney Franco.
Estádio: Ilha do Retiro. Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES). Amarelos: Pereira, Thiago Gentil, Dirceu e Jaílton (C); Hamílton, Fininho e César (S). Gols: Fabiano (S), aos 39/1º, e Ariel (C), aos 47/1º. Renda: R$ 83.360. Público: 21.022.
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