O meia Rafinha, aposta do Coritiba contra o Operário: mesmo pendurado, o jogador está confirmado para a partida desta tarde| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

Adversário

Fantasma tem desfalques e dúvida

Três desfalques e um dúvida preo­­cupam o Operário para o jogo de hoje contra o Coxa. Machucado, o zagueiro João Renato fica de fora. O mesmo vale para o atacante Baiano e o lateral-esquerdo Gílson, suspensos. Além deles, o técnico Caçapa espera pelo zagueiro Léo, que fará um teste antes do jogo para saber se terá condições de jogo. Caso não possa atuar, a zaga será formada por Vinícius, prata da casa, e De Lazzari.

De Lazzari, campeão paranaense pelo ACP em 2007, faz um alerta a quem espera um Fantasma mor­­to em campo: "Seguimos mo­­tivados para tentar alcançar o objetivo que é Série D". O time, que deu um calor no Atlético, precisa ao menos estar entre os dois melhores do interior para chegar a quarta divisão nacional. (NA)

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Atletiba. Difícil pensar em outra coisa nesta semana, certo? Não antes do fim do jogo de hoje, a partir das 15h50, contra o Ope­­rário, no Couto Pereira. Se o título do campeonato pode ser conquistado no clássico de domingo que vem, tudo depende do que o Coritiba fizer contra o Fantasma. Um tropeço e o quadro se inverte; uma vitória, e aí sim, a decisão começa.

"No futebol mundial – já passei por isso no Rio –, se você tem um clássico no final de semana, mas no meio tem um jogo menor, todo mundo tenta antecipar", assumiu o técnico Ney Franco, que, entretanto, fez um alerta: "Você tem sempre de se concentrar no próximo (jogo). Se o treinador sair disso, o jogador pode desconcentrar".

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O discurso do treinador para o jogo com o Operário é único. O time precisa da vitória para entrar no clássico em vantagem.

"Só a vitória interessa. Se a gente tiver uma vitória, mesmo com a vitória do Atlético, nós garantimos um ponto, o bônus da primeira fase. Se ganharmos do Operário e eles ganharem também, o nosso jogo passa a ser mesmo a final do campeonato", projeta.

O Fantasma é o último obstáculo antes do Atletiba. Um caminho sem tropeços, quatro vitórias em quatro jogos. "O objetivo nosso era vencer todos os jogos. Nós fizemos por merecer o supermando", comemora o capitão Jéci. "Tivemos adversários difíceis e conseguimos. Domingo tem mais um e quem sabe podemos decidir no último jogo contra o Atlético".

Sobre o Operário, respeito e a certeza de um jogo difícil. "Jogo duro, já tivemos a oportunidade de jogar com eles duas vezes, num amistoso também. Temos de jogar ofensivamente", pede o zagueiro. Até porque em meio a tantas projeções para o Atletiba, se enroscar no Fantasma não está nos planos. "Quando você está dentro da partida e acontece o gol de empate, não adianta pensar no Atlético e não fazer a nossa parte", afirma Jéci, relembrando o sufoco contra o Iraty. Logo depois, ele mesmo assume: "Sempre há um pensamento lá na frente. É natural o campeonato ser decidido por duas grandes equipes".

E em jogo duro, pegado, sempre sobram cartões. Outra preocupação alviverde. Dos titulares, Leandro Donizete, Rafinha e Ariel estão pendurados. "São jogadores que vêm muito bem e preocupa, sim, tendo em vista o jogo contra o Atlético", comenta Franco. Ele não poupará ninguém, diferentemente do feito por Leandro Niehues, técnico Rubro-Negro.

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Aliás, mal teve tempo de preparar algo diferente entre o jogo de quinta e hoje. Mas, passado a partida contra o Operário, a se­­mana será livre. "Se a gente pode tirar da desclassificação (na Copa do Brasil) algo de positivo, é a atenção total para o Paranaense", pondera o técnico.

Ao vivo

Coritiba x Operário, às 15h50, na RPC TV, no PFC e no tempo real da Gazeta do Povo.