• Carregando...

Tudo começou com o contrato de patrocínio, chegou à renovação desse acerto até o final do ano e passou até pela possibilidade da participação do clube em um fundo de investimento gerido pelo banco. Porém, do início promissor em 2009, a relação do Coritiba com o banco BMG entra em 2010 estagnada.

Um próximo passo vai depender da reunião, nessa semana, em Belo Horizonte, de Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Conselho Administrativo do Coxa, com Ricardo Guimarães, presidente da instituição financeira. "Nossa relação com eles é muito boa, acredito que teremos novas oportunidades", diz o dirigente.

Procurado pela reportagem, o BMG limitou-se a dizer, através de sua assessoria de imprensa, que mantém contrato de patrocínio com o Coritiba e está satisfeito com a visibilidade alcançada com a equipe.

Evasiva que, entretanto, não deve resumir a parceria somente à exposição da marca na camisa alviverde. O acordo com o fundo de investimento não estaria descartado. Só não teria decolado até então porque o banco ainda não entrou com tudo no mercado da bola como negociador de atletas – ao contrário do que aconteceu no ramo de patrocínio.

Nesse sentido, a única ação com o Coxa resultou na vinda do volante Moisés, no final de setembro. Revelação do América-MG, o jogador teve 80% de seus direitos econômicos adquiridos pelo fundo do BMG e veio por empréstimo ao Alto da Glória. A apresentação do atleta foi sua única aparição para a torcida. Ele sequer atuou com a camisa coritibana e terminou retornando para Minas Gerais.

"Ele veio sem custo nenhum para o clube e não foi aproveitado. Assim, foi reintegrado ao América-MG", diz Felipe Ximenes, diretor de futebol do Coxa.

Assim, pelo menos por enquanto, sobram as dívidas do Alviverde com o BMG. Do patrocínio, o clube já recebeu adiantado tudo que lhe fora prometido – cerca de R$ 2 milhões pela publicidade na camisa. Na renovação do contrato, utilizou a verba para quitar os débitos com os atletas.

Além disso, o Coxa contraiu em­­préstimos com o banco – quan­­tos e os valores não são revelados. Sabe-se apenas que eles foram consignados à cota de televisão do clube, reduzida pela metade com o rebaixamento à Série B. Ou seja, as parcelas devidas nem chegam aos cofres alviverdes, vão direto para os credores.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]