Para quem nutria uma grande expectativa para o 1.º clássico do ano do futebol paranaense, a sensação de vazio foi inevitável. O Coritiba conseguiu um empate em 1 a 1 com o Paraná Clube, na noite deste domingo no Estádio Couto Pereira.
A opção do técnico Márcio Araújo pela saída de Rodrigo Mancha, e a conseqüente entrada de Julinho, diminuiu muito a qualidade do sistema de marcação do alviverde. Além disso, prejudicou o setor de criatividade, já que a todo instante os jogadores Julinho e Jackson eram obrigados a ajudar na marcação, o que desmontava as opção de criação do meio campo.
O técnico Luiz Carlos Barbieri se aproveitou desse equívoco e ordenou que seus jogadores explorassem a fragilidade do adversário. O resultado veio cedo, aos 4 minutos, com o gol de Leonardo. A partir dali o Coritiba tentou, em vão, reorganizar a marcação mas só conseguiria isso no segundo tempo. Para amenizar a situação, o Coritiba conseguiu o empate numa cobrança de pênaltis ainda na 1.ª etapa.
Primeiro tempo
O Paraná Clube começou o jogo num ritmo acelerado e parecia que estava jogando em seus domínios. O Coritiba estava perdido em campo e o setor de marcação apresentou falhas logo nos primeiros minutos. Além dos zagueiros Anderson e Índio, apenas Egídio foi encarregado de marcar os adversários.
E na maior destas falhas, aos 4 minutos, o Tricolor abriu o placar do Estádio Couto Pereira. Depois de uma falha geral da zaga alviverde, Sandro chutou forte de fora da área e a bola explodiu na trave do goleiro Artur. No rebote, Leonardo teve tempo de escolher o canto antes de balanças as redes do Coritiba.
O Coritiba sentiu muito o gol logo no início da partida. Os jogadores, que antes já estavam meio perdidos, perderam definitivamente o rumo. Algumas jogadas ofensivas surgiam esporadicamente, mas eram facilmente desmontadas pelos jogadores do Paraná.
O Tricolor jogou com inteligência, já que "agredia" a zaga alviverde, na mesma proporção que assistia as tentativas frustradas do Coritiba de chegar ao ataque. Destaque para a dupla de zaga, que no primeiro tempo salvou a meta do goleiro Artur por duas os três vezes.
A partir dos 30 minutos começou a chover com força em toda Curitiba. Rapidamente, algumas poças de água se formaram sobre o gramado do Estádio Couto Pereira. O campo molhado fez a qualidade do jogo cair muito e as faltas violentas se tornaram freqüentes.
O Coritiba só chegou com objetividade ao gol paranista aos 43 minutos do 1.º tempo. Depois de um boa jogada do lateral-direito Goiano, a marcação do Paraná se precipitou e cometeu um pênalti no jogador coxabranca. Ludemar partiu para a cobrança e balançou as redes do goleiro Flávio.
Segundo tempo
Para a segunda etapa de jogo o técnico Márcio Araújo não fez nenhuma mudança, porém, pouco antes do término do 1.º tempo o meia Guaru foi substituído por Jefferson, por causa de uma lesão no nariz. O técnico Barbieri manteve os mesmos titulares que terminaram os primeiros 45 minutos.
Após uma pequena pausa, a chuva voltou com muita intensidade. A drenagem do gramado do Coritiba, uma das realizações da diretoria Coxa, não conseguia proporcionar o escoamento de toda a água que caía e o 2.º tempo começou sob a tensão de um gramado mais pesado e difícil de se jogar.
Para tentar reparar os erros táticos do 1. º tempo, e que iam se repetindo na segunda etapa, o técnico Márcio Araújo tirou o atacante Eanes e promoveu a entrada de Rodrigo Mancha. A mudança não surtiu muito efeito.
O Paraná chegou com perigo por volta dos 35 minutos, quando o zagueiro Anderson chutou contra seu próprio gol e a bola bateu na trave do goleiro Artur. O Coritiba também ameaçou com Rodrigo Mancha, mas todas as jogadas seguintes não passaram de pequenas ameaças.
Méritos para os goleiros. Apesar de algumas falhas, que foram potencializadas pelas chuvas, tanto Flávio, quanto Artur, fizeram grandes defesas durante os 90 minutos.
Acompanhe um show de imagens do clássico ParaTiba
Veja como ficaram os times na classificação do Paranaense 2006
Confira os outros resultados da rodada
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Enquete: você acredita que a censura nas redes sociais vai acabar após a declaração de Zuckerberg?
Deixe sua opinião