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Eles cobrem o dia-a-dia do Coritiba sob chuva forte, frio ou sol escaldante. Eles são os repórteres setoristas que transformam o cotidiano do Coxa em notícias para os jornais, rádios e tvs. Então, ninguém melhor que estes profissionais para passar, com base nas suas experiências, a sua opinião sobre o real motivo de uma crise como a enfrentada pelo time do Alto da Glória nesta reta final do campeonato Brasileiro. Confira a análise dos repórteres e o que para eles explica o atual momento do Coritiba.

Para o repórter da rádio CBN, Gustavo Marques, o desafio do Coritiba diante do São Caetano é muito difícil e o melhor para a equipe é erguer as mãos aos céus e rezar muito. "É uma tarefa difícil, pois o Coritiba não costuma vencer longe de casa e o adversário dessa partida é muito complicado. O São Caetano é um bom time e o Cuca, ex-treinador do Coxa, conhece bem o elenco alviverde. Para vencer e sair dessa situação, os jogadores precisam ter coragem e, em campo, apresentar aquele ‘algo mais’. Fora isto, só resta rezar".

Apelar aos céus é a mesma dica dada pelo repórter da rádio Transamérica, Kako Mazanek. "O que resta ao Coritiba? Rezar", disse. Mas as coisas podem ser diferentes já que "tudo pode acontecer. Para o Coritiba vencer, não só esse jogo mas a crise como um todo, tem que ser o dia deles. Sabe aquele dia em que tudo da certo? A bola desvia no zagueiro e entra, o bandeira não vê um impedimento, o morrinho artilheiro ajuda. Domingo tem que ser o dia do Coritiba".

Porém o realismo da situação é exaltado pelo repórter do jornal Gazeta do Povo, Nicolas França. "Não tem muito mais o que fazer, a não ser jogar o que pode, com garra e determinação. Falta um pouco de confiança para os jogadores, vontade de vencer. Contra o Atlético-MG, por exemplo, o time poderia ter vencido o jogo facilmente. Porém, o time não apresenta o mínimo poder de reação. As coisas melhoraram com a chegada do Márcio Araújo, mas para este jogo o que vai funcionar é a superação individual de cada jogador", comentou.

Na opinião do apresentador do programa "Tribuna nos Esportes", Cristian Toledo, a receita é simples. "Precisa fazer tudo aquilo que não fez o campeonato inteiro: jogar futebol. Não lembro de um jogo sequer que o Coritiba tenha sido impecável. Em todos os jogos aconteceu pelo menos uma falha determinante por jogo. O que mais me preocupa é a inconstância do time, a incapacidade de reação e desconcentração. É quase impossível de reverter essa situação que foi criada pelos próprios jogadores", resumiu.

O mais experiente dos repórteres que cobre o dia-a-dia do Coritiba opina com propriedade. "Para este jogo decisivo contra o São Caetano, as coisas já começaram erradas. Todos deviam estar concentrados desde o início da semana imersos num trabalho de motivação. Os jogadores deviam sair do hotel só pensando em vencer o time paulista e sem mais nada na cabeça, sem celular, sem telefone, sem distração", afirmou o repórter Eduvaldo Brasil, da rádio Banda B.

"Tem que entrar em campo com muita determinação e marcar o gol logo nos primeiros 10 minutos. Lembro de uma vez em que o Coritiba jogou contra o Vitória precisando da vitória lá na Bahia. Quando todos perceberam, aos 10 minutos de jogo, o placar já estava 3 a 0 para o Coxa com dois gols do velho Basílio. Tem que ir para cima do São Caetano", disse Edu Brasil.

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