| Foto: Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Neste sábado (18), o Coritiba volta a mandar jogos no Estádio Couto Pereira com a certeza de casa cheia. Nesta segunda-feira (13), havia filas para comprar ingressos para o jogo contra a Portuguesa e sócios-torcedores recém-filiados já esgotaram os lugares nas cadeiras inferiores do estádio.

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Enquanto a torcida prepara a festa para receber o time dentro de seus domínios, a diretoria do clube festeja o aumento exponencial do número de associados nos últimos dias, motivado pela empolgação pelo retorno, depois de dez jogos em Joinville.

"Desde o início de setembro, fazemos entre 500 e 600 atendimentos por dia. 90% são adesão de novos torcedores", afirma a coordenadora da Central de Relacionamento com o torcedor, Patrícia Ribeiro. Ontem, os coxas-brancas enfrentaram até duas horas na fila na central de atendimento para se associar.

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A meta do clube é, até o dia do duelo com a Portuguesa, somar 12 mil sócios (mesma quantia de dezembro de 2009, antes do rebaixamento à Série B). "Acredito que vamos superar a estimativa e chegar a 15 mil associados [o dobro do que o clube somava no início deste mês]", afirma o vice-presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade.

"Estávamos só esperando o Coxa voltar para o Couto para nos associarmos", disse o programador Eduardo Luiz da Luz, que foi ontem, com o amigo Lucas Souza Déa, fazer sua adesão.

Eles juntam-se aos sócio-torcedores que dizem não terem abandonado o Alviverde em seu momento mais difícil – quando o clube foi punido com a perda do mando de dez jogos, por causa da invasão de campo seguida de atos de violência na última rodada da Série A de 2009, em 6 de dezembro.

"Achei importante poder contribuir financeiramente e fiz o plano no começo deste ano", conta o bancário Cesar Bobko. Em janeiro, muitos torcedores seguiram o processo inverso: deixaram de pagar seus planos e o Coxa ficou com apenas 2,5 mil associados.

Ele e o amigo João Paulo Huzar riscam no calendário os dias que faltam para voltar ao Couto Pereira. "Dia 18, vamos comemorar o fim disso tudo" fala Huzar.

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Já o gerente de risco Alfredo Peracetta voltou a associar-se há um mês. "Quando tudo aquilo aconteceu, rasguei minha carteirinha ainda no estádio. Mas cedi ao pedido dos meus filhos e voltamos a contribuir. O trabalho sério da diretoria e o bom desempenho do time influenciaram nossa volta", conta.