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Apesar de reclamar de violência coxa-branca, o Internacional também não aliviou nas divididas, como na de Álvaro sobre Ariel Nahuelpan | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Apesar de reclamar de violência coxa-branca, o Internacional também não aliviou nas divididas, como na de Álvaro sobre Ariel Nahuelpan| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Alviverdes

Força máxima

Contra o Goiás, amanhã, às 18h30, no Couto Pereira, o Coxa vai com força máxima em busca da primeira vitória no Brasileiro. Só preservará os atletas contundidos: Marcos Aurélio, com desconforto na coxa, Hugo, com luxação no braço, e Rodrigo Mancha, com tendinite no joelho.

Convocação

Marcelinho Paraíba ao desembarcar no Afonso Pena: "Peço para que a torcida encha o Couto, que confie, pois podemos vencer e passar à final", disse o capitão. "Agora não tem jeito, tem de jogar e fazer dois gols. Mostramos que podemos, principalmente no primeiro tempo. O Inter não é nenhum bicho-papão".

Coritiba 100 anos

Faltam 136 dias - 29 de maio

* Rubinho (Rubens Plácido Correa). Estreou pelo Coritiba em 1939. Na decisão estadual daquele ano, fez três dos dez gols alviverdes. Meia-esquerda habilidoso, teve seu passe vendido ao Fluminense (RJ) em 1943, mas retornou ao clube em 1947.

* Altevir (Altevir João Stella). Jogava no Ferroviário quando se transferiu para o Coritiba, em 1942. Conhecido como "Bazooka", pela força de seu chute, o ponteiro-esquerdo deixou o clube em 1946 para defender o Palmeiras.

* Paulinho (Paulo Becker). Foi ponteiro-esquerdo do Coritiba de 1944 a 1950. Bicampeão paranaense de 46/47, costumava chutar com muita precisão, geralmente de bate-pronto.

Importante: Você conhece parentes dos atletas acima? Contate os pesquisadores do Coritiba pelo e-mail helenicos@historiadocoritiba.com.br ou telefone (41) 9957-8672. Qualquer informação será muito bem vinda!

"Estão preparando a arbitragem para o próximo jogo". René Simões nem se mostrou surpreso ao saber das declarações do técnico Tite e do presidente do Internacional, Vitorio Piffero, que chamaram o Coritiba de violento. "Eles não estão reclamando pelo que passou, não. Isso é o jeitinho argentino de fazer as coisas que o Inter copia muito bem. Joga a arbitragem para o jogo do Couto Pereira para dizer que o time do Coritiba bate. Nós não podemos cair nessa".

O placar de 3 a 1 parece não ter bastado aos colorados. Ao final da partida de quarta-feira, no Beira-Rio, o triunfo no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil deu lugar às reclamações. O clube gaúcho queria mais rigor do árbitro Sálvio Spínola, lembrando, principalmente, da contusão de Nilmar, ocorrida ainda no primeiro tempo, em uma subida do atacante com o zagueiro Felipe, que já tinha cartão amarelo.

Na coletiva, ao relatar o lance, houve momentos em que o técnico Tite embargou a voz e esboçou um choro. Afirmou que o "o Inter não tem culpa de ter jogadores velozes na frente" e reclamou que, na quarta-feira, "eles seguiram sofrendo pancadas". Piffero foi mais pontual. Pediu a expulsão de Carlinhos Paraíba ainda no primeiro tempo e afirmou que o "Coritiba bateu demais e inclusive tirou Nilmar do jogo".

"Nós somos violentos? Me diga o número de faltas que faz o Magrão, me diga o número de faltas que faz o Guiñazu, é impressionante. O Hugo saiu com o ombro luxado. E aí, quem é o responsável por isso? Se o Nilmar sobe e cai de mau jeito a culpa não é de quem subiu com ele", rebateu Simões, ao chegar em Curitiba.

Para os jogadores alviverdes, contudo, as declarações causaram mais estranheza. Afinal, dentro de campo, eles também sentiram o rigor da entradas do time gaúcho.

"Estão reclamando do quê? Foi um jogo duro, só isso. A equipe do Inter joga do mesmo jeito e não podíamos nos omitir lá dentro. Jogamos de igual para igual", afirmou Rodrigo Mancha. "Eles têm direito de falar o que quiserem. Nós, jogadores, temos consciência de que fomos para lá unicamente para jogar futebol. Claro que o jogo de decisão tem uma pegada mais forte, mas nunca com maldade", disse Felipe.

As reclamações, antes de criar alvoroço, serviram para uma convicção: se existe choradeira é porque existe temor.

"Eles não esperavam esse resultado. O respeito pelo Coritiba era zero antes do jogo. De cada dez torcedores e analistas, nove diziam que Coxa não tinha a mínima chance. Eles comparavam esse jogo com a final com o Caxias, quando ganharam o primeiro tempo por 7 a 0. Acharam que seria assim, e provamos que não será assim em lugar nenhum com o Coritiba. Vamos atrás do resultado", afirmou René.

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