Alviverdes
Jogo-treino
Os reservas do Coritiba farão um jogo-treino com o Joinville, às 15 horas, no CT da Graciosa. Inicialmente, o encontro estava marcado para a semana passada e foi adiado pela chuva. O time catarinense é treinado por Sérgio Ramirez, ex-treinador e dirigente do Alviverde.
Me consagra
Leandro Donizete brincando por Marcelinho Paraíba ter perdido o pênalti sofrido por ele em bonita jogada contra o Náutico: "Falei para ele (Marcelinho): me consagra, pô!".
Coritiba 100 anos
Faltam 12 dias - 30 de Setembro
... Em 1961, no Estádio Joaquim Américo, em Curitiba, o Coritiba goleia o Palestra Itália (PR) por 6 a 0. Destaque para o atacante Duílio Dias, autor de três gols.
... Em 1992, o Coritiba empata em União da Vitória, com o Iguaçu, por 1 a 1. A partida marcou a despedida do zagueiro Heraldo (Heraldo Gonçalves da Silva).
... Em 2001, após passar 11 rodadas dirigindo o Cruzeiro, o técnico Ivo Wortmann retorna ao Coritiba, na vitória paranaense frente ao líder Palmeiras. Enílton e Edmílson fizeram os dois primeiros gols coritibanos e Evair, em tarde inspirada, fez mais dois. No final, Pedrinho diminuiu para o time paulista. Final: Coritiba 4 a 1.
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A apresentação do volante Moisés, ontem, no CT da Graciosa, marcou uma nova fase entre o Coritiba e seu patrocinador master, o banco mineiro BMG. Embora o presidente do clube, Jair Cirino, afirme que a chegada do sétimo volante alviverde se deva a uma carência no elenco, o negócio é o último passo para que a parceria entre a instituição financeira e o Coxa seja firmada oficialmente.
O jogador, que tem os direitos federativos ligados ao América-MG, teve 80% dos direitos econômicos adquiridos pelo fundo de investimento do banco. Campeão da Terceira Divisão, Moisés interessava a outros três times brasileiros, mas veio parar no Alto da Glória pela intensificação do relacionamento com o banco.
"Eu também tinha propostas do Inter, Ceará e Figueirense. Mas houve uma conversa entre o América, o BMG e o Coritiba. Foi um negócio onde todos saíram ganhando", afirmou Moisés. Ele se define como um volante que sai bastante para o jogo marcou três gols na Série C.
O atleta é um dos primeiros adquiridos pelo fundo mineiro, que funcionará aos moldes da Traffic e tem R$ 50 milhões para comprar jogadores para revender. Os detalhes do contrato de parceria estão sendo avaliados por Cirino e são mantidos em sigilo. Na proposta, estaria a compra de partes porcentuais dos direitos econômicos de alguns atletas coxas-brancas, entre eles Pedro Ken, Ariel e Renatinho.
"Não assinamos nada ainda, está em processo de discussão no clube", afirma o dirigente, que trata a vinda do jogador como uma coincidência. "O Moisés nos interessou e coincidentemente parte dos porcentuais dele é do BMG. Falamos antes com o Ney. O jogador vem para suprir uma carência do elenco e não nos custará nada."
Ao mesmo tempo, porém, até o site oficial do clube mesmo sem citar o fundo de investimento tratava a contratação como fruto da parceria com a instituição financeira.
Além de ceder o volante de graça, a BMG pagará parte dos salários de Moisés. A permanência do atleta para o ano que vem, entretanto, estaria atrelada à oficialização do acordo entre as partes. O contrato de empréstimo vai apenas até o fim do ano, mas pode ser renovado até dezembro de 2010.
A ligação entre o Coritiba e o BMG começou com o patrocínio na camisa, fechado há um mês e meio. Logo em seguida, o banco emprestou uma quantia não revelada ao Coxa para o clube equilibrar seu caixa. A dívida deve ser quitada com porcentuais de jogadores, se a parceria for fechada.
"Estamos intensificando o relacionamento. Houve o patrocínio, um investimento inicial e agora estamos detalhando (a parceria)", disse Francisco Araújo, diretor financeiro do Coritiba.
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Parceira coxa se envolveu no mensalão
Enquanto negocia a parceria com o Coritiba, em outra frente, o banco BMG sofreu um forte baque. Na semana passada, a instituição financeira foi, com o Banco Rural, condenada administrativamente por ser responsável pelo financiamento do esquema do mensalão. Na época, BMG emprestou dinheiro ao PT e às empresas de Marcos Valério. O banco afirma que vai recorrer, dizendo que as "operações foram fiscalizadas pelo Banco Central e que não foram feitas ressalvas na ocasião". Se a decisão for confirmada, contudo, quatro dirigentes da instituição serão proibidos, por períodos de um a oito anos, de exercer cargos de administração ou gerência em instituições fiscalizadas pelo BC.
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