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Palmeirenses comemoram gol de Thiago Heleno diante dos jogadores do Coritiba | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Palmeirenses comemoram gol de Thiago Heleno diante dos jogadores do Coritiba| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Confira a ficha e como foi a primeira partida decisiva

  • Júnior Urso perde oportunidade no primeiro tempo diante do goleiro palmeirense Bruno
  • Palmeirenses comemoram a vitória na primeira partida decisiva com o Coritiba
  • Torcedor do Coritiba lamenta a derrota em Barueri
  • Thiago Heleno cabeceia para marcar o segundo gol palmeirense

O Coritiba saiu em desvantagem na decisão da Copa do Brasil com o Palmeiras na noite de quinta-feira (5). Em uma atuação questionada do árbitro Wilton Pereira Sampaio, o Palmeiras venceu por 2 a 0 a primeira partida da final, em Barueri, na grande São Paulo. O primeiro dos gols do time paulista foi marcado por Valdívia, de pênalti, e Thiago Heleno assinou o segundo, já na etapa final. Sampaio, que já havia apitado a segunda partida da semifinal alviverde contra o São Paulo, foi muito criticado pelo elenco coxa-branca no fim na partida.

Palmeiras 2 x 0 Coritiba

Com o resultado em Barueri, o Coxa tem de vencer por diferença de três gols. Se vencer por 2 a 0, vai para os pênaltis. Uma vitória com diferença de dois gols, mas com gol do Palmeiras dá o título à equipe palmeirense.

O Coritiba começou calibrado de todas as forças ofensivas pra cima do Palmeiras. Bem postado na defesa, o time de Marcelo Oliveira não deu a menor a chance. Preso no campo de defesa, o Alviverde paulista foi sufocado pela marcação adiantada do Coxa e viu, diante de si, um adversário empenhado na busca pelo gol.

Everton Costa levou perigo já no início do jogo em boa arrancada pela lateral. Rafinha, Willian e Júnior Urso também desperdiçaram a chance de abrir o placar. Na meta, Bruno fez verdadeiros milagres para salvar o Palmeiras do bombardeio e contou com a sorte: em lance atrapalhado, o goleiro do time paulista viu, já vencido, Costa e Gil trombarem diante do gol inteiramente aberto aos dianteiros do Coxa.

Como inimigo, o time de Marcelo Oliveira teve, novamente, a falta de pontaria. Rápido nos contra-ataques e soberano pelos lados do campo, o Coritiba não soube arrematar e, de tentativa em tentativa, desperdiçou chances que cobrariam seu preço depois. Acuado, o Palmeiras se virava como podia e só se encontrou depois de ter um pênalti a seu favor.

Já no fim da etapa inicial, Jonas se embolou com Betinho dentro da área e o árbitro marcou a penalidade. Valdívia converteu e aliviou a situação do time da casa, aos 46 minutos. Em desvantagem, o Coritiba freou o ímpeto e foi prejudicado por erros da arbitragem de Wilton Sampaio.

Além da dúvida no lance que gerou o pênalti, o árbitro foi contestado também na marcação do segundo gol palmeirense. Marcos Assunção fez o levantamento em cobrança de falta e a bola foi desviada de cabeça por Thiago Heleno. O jogador, porém, estava em posição irregular no momento do toque.

"A gente é punido com erros assim. Ele [Sampaio] expulsou o Valdívia porque tinha que expulsar", argumentou Rafinha, justificando o lance que tirou o jogador do Palmeiras de campo aos 24 do segundo tempo.

Tcheco, que entrou no lugar de Júnior Urso, reclamou muito de uma falta recebida dentro da área do time paulista, não marcada pelo árbitro. O pênalti não assinalado, combinado ao placar favorável ao Palmeiras desanimou o Coxa. "Contra o Vasco foi a mesma coisa. A gente não aguenta mais isso", desabafou o técnico Marcelo Oliveira, ao se referir aos erros de arbitragem.

No fim do segundo tempo, restaram as reclamações e projeções para a partida de volta, que será realizada no Couto Pereira, em Curitiba. Para o jogo, treinador não poderá contar com o zagueiro Emerson, que levou o terceiro cartão amarelo e está suspenso.

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