A boa fase de Marcos Aurélio já começa a atrair a atenção de outras equipes| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

O Coritiba garante estar preparado para outro lado do sucesso do em 2011: o assédio às principais peças do time, casos do meia Ra­­fi­­nha e do atacante Marcos Aurélio. Apesar de a diretoria ainda negar qualquer contato por atletas alviverdes, a cobiça será inevitável ao fim do regional, no mês que vem.

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Porém, para evitar surpresas desagradáveis, os dirigentes agiram rápido. A maior parte do elenco coxa já teve o vínculo contratual prolongado. A tática também aplicada aos reforços que desembarcaram no Alto da Glória nesta temporada. O meia Davi é o único recém-contratado cujo contrato é curto, até dezembro. O clube tem, no entanto, opção de compra ao fim do empréstimo. Entre os remanescentes da última campanha, Jéci (até maio) e Édson Bastos (dezembro) possuem acordos mais próximos do fim, mas devem renovar.

"O mercado é muito dinâmico. Estamos bem preparados a médio prazo, as nossas principais estrelas têm contrato conosco. Mas que o assédio virá, virá", disse o dirigente Ernesto Pedroso. "Nossa intenção é ficar com esse elenco pelo menos até o fim do Brasileiro", acrescentou José Fernando Ma­­cedo, também integrante do G9 verde e branco.

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Além de ter apostado em contratos longos, o Alviverde conta com outro trunfo para manter seus principais destaques: o bom ambiente do clube. "Não vão trocar o pagamento em dia, o clima familiar, por meia dúzia a mais", afirmou Macedo, que definiu a relação com o elenco como sendo de "alta confiança". "Eles fazem parte de um projeto do clube. O Coritiba não é só uma passagem. Todos estão até o último fio de cabelo envolvidos", afirmou o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade, que complementou. "Para alguém sair, o jogador precisar querer e alguém pagar a multa, em euros".

Suspensão

Julgado ontem à noite pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), o meia Rafinha foi suspenso por quatro jogos (artigo 254-agressão) pela expulsão na vitória por 2 a 0 sobre o Ara­­pongas, quando deu um soco no jogador Wellington (23/3). Como já cumpriu uma partida, o armador terá de ficar mais três ro­­dadas fora da equipe. Já o técnico Marcelo Oliveira, expulso na mesma partida, foi ab­­solvido.