Confira como foi mais uma rodada desastrosa para o futebol paranaense no Brasileirão
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O Coritiba segue o seu calvário no Campeonato Brasileiro. Se a expectativa era por um futebol pelo menos próximo do apresentado na última partida, contra o Inter, pela Copa do Brasil, o que se viu foi um Coxa apático e tão mal quanto nas outras três derrotas na Série A. Resultado: revés para o Corinthians por 2 a 0 na noite deste sábado, no Pacaembu, e um aproveitamento de 6,67% após cinco rodadas um ponto em 15 disputados.
Distante daquele Verdão da quarta-feira passada, vibrante e perigoso no ataque, o time do técnico René Simões não teve sequer alguns lampejos de um bom futebol que se esperava em São Paulo. A equipe esteve desorganizada, com jogadores dispersos e sem inspiração. Mesmo poupando vários titulares, o Corinthians atuou como quis, pressionando e diminuindo o ritmo quando lhe foi conveniente.
A atuação coxa-branca foi tão ruim que até o atacante Souza, que vinha sendo perseguido pela torcida corintiana, abriu o marcador ainda nos primeiros 45 minutos. A reação dos visitantes, aguardada para o segundo tempo, não deu as caras e o Timão aumentou com Douglas. No lance anterior a este gol, Ariel Nahuelpan teve a chance de mudar a história da partida, mas como toda a equipe coritibana, acabou errando.
Com este pior início de Brasileirão na era dos pontos corridos, o Coritiba terá trabalho para se reabilitar. Pela frente o time terá o Flamengo no próximo domingo, às 16h, no Couto Pereira, e René Simões espera aproveitar esta semana livre para trabalhar, aguardando por reforços e procurando dar um sistema de jogo. Se o futuro alviverde parece nebuloso, o Corinthians terá uma semana tranquila, com o Goiás como seu próximo adversário, também no domingo, no Serra Dourada.
Sem mesma motivação, Coxa sucumbe e Corinthians aproveita
"Como manter este futebol?" Está foi a pergunta do técnico René Simões aos seus jogadores após a vitória sobre o Internacional. Se o principal desafio do comandante do Coritiba era manter pelo menos parcialmente o desempenho mostrado na última quarta-feira, ele falhou. Desinteressado e errando muito, o Coxa fez do goleiro Felipe um mero espectador no primeiro tempo.
O ataque do Verdão só funcionou em duas chegadas, com Ariel Nahuelpan e Marcos Aurélio. Bem marcado, Marcelinho Paraíba quase não pegou na bola. Fica claro que, se o Alviverde não fez a defesa do Corinthians ser exigida, os donos da casa partiram para cima. De fato, o Alvinegro paulista pressionou desde o início do primeiro tempo. Logo aos sete minutos, Cristian deu mostras de qual seria a principal arma corintiana: os chutes de fora da área.
Entre um arremate e outro, a torcida do Timão que compareceu ao Pacaembu fez a sua parte, apoiando a equipe e vendo o gol amadurecer minuto a minuto. Ele poderia ter vindo em lances muito claros, aos 22 minutos com Souza, livre na cara do gol, ou aos 38, quando Douglas chutou no ângulo direito e Vanderlei foi buscando, fazendo linda defesa.
Coube ainda ao Coritiba reclamar de dois impedimentos mal marcados e que poderiam resultar em lances de perigo, com Ariel e Marcelinho, porém o futebol apresentado esteve ainda assim bem abaixo do esperado. O castigo do empate sem gols seria para o Corinthians. Como justiça no futebol é bola na rede, o time paulista finalmente viu seu domínio coroado em uma jogada que teve início em um lance equivocado de Leandro Donizete.
O volante deixou passar uma bola que estava em seu domínio, e na conclusão do lance, Alessandro cruzou e Souza, ele mesmo, tocou para as redes vazias. Na saída para o intervalo, os jogadores do Verdão se queixaram muito dos passes errados em excesso e da marcação errada.
Papo no intervalo não funciona e Timão aumenta
Nos vestiários, René Simões pediu o esperado: sair de trás, valorizando a posse de bola e procurando se impor no campo de ataque. Nas palavras a meta parecia que funcionaria, mas quando a bola voltou a rolar nada mudou. O Corinthians seguiu dominando as ações e atacando, enquanto o Coxa procurava se livrar da bola e apenas se defender. Com cinco minutos, os paulistas tiveram duas chances claras de anotar mais um.
A chance do jogo ter uma reviravolta aconteceu aos oito minutos, quando Márcio Gabriel caprichou, foi até a linha de fundo e cruzou para Ariel, livre na pequena área. Entretanto, o argentino não alcançou e perdeu a melhor chance do Verdão até ali. Um minuto depois, Wellington Saci puxou o contra-ataque e levantou na cabeça de Douglas, que tocou de cabeça no canto direito de Vanderlei.
Só depois de 2 a 0 contra é que o treinador coritibano resolveu mexer, tirando Vicente e Marcos Aurélio para as entradas de Guaru e Thiago Silvy. A melhora veio de acordo com a diminuição de ritmo dos donos da casa, que já passavam a se poupar, esperando por alguma oportunidade de contra-atacar. O Coritiba até pressionou, Ariel chegou a marcar (em um lance anulado corretamente), porém a bola não entrou.
O jogo seguiu neste ritmo morno até os minutos finais, quando Jucilei, ex-J. Malucelli e que havia entrado no lugar de Alessandro, quase anotou o terceiro gol. Quem evitou foi Vanderlei e o travessão. Mesmo sem este gol, os pouco mais de 6 mil torcedores que compareceram já celebravam a vitória. A primeira vitória do Alviverde ainda não veio desta vez.
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