Coritiba nega acerto com Lori e pede apoio à torcida

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O nome do ex-técnico paranista Lori Sandri voltou a ser cogitado ontem como possível novo comandante do Coritiba. Mas o presidente Giovani Gionédis foi enfático ao negar a informação: "Isso não procede em hipótese nenhuma", garantiu.

O dirigente mantém a postura de primeiro esperar o resultado do jogo de hoje à noite, contra o Cruzeiro, para depois decidir o que fazer em relação ao comando técnico. Por suas palavras, parece claro que, caso o Coxa volte a vencer, o interino Lopes Júnior será mantido no cargo. "É um momento muito delicado, no qual deve haver união acima de tudo. Conversei com muitas pessoas e cheguei à conclusão de que não é hora de caça às bruxas", afirmou Gionédis.

Porém cabe lembrar que o clube também negou veementemente até o último momento as contratações do meia Caio, do atacante Renaldo e a demissão do técnico Cuca.

Além disso, a sexta derrota consecutiva, ou até mesmo um empate, tornariam muito grande a pressão pela chegada de um treinador mais experiente. Por enquanto, Júnior prefere não se preocupar com isso. Ele pede que a torcida esqueça os motivos para reclamar e ajude o time a sair da situação incômoda que se encontra.

"Precisamos que quem for ao campo apenas ajude o time, não vaie ou xingue. Não tem problema se não gostam do presidente, do técnico ou dos jogadores. É hora de união. Depois do jogo sim, se tiverem do que reclamar, vamos aceitar", discursou o interino, preocupado com o estado emocional da equipe. "Os jogadores sentem isso. São seres humanos, não máquinas", acrescentou.

Gionédis também fez um pedido especial aos torcedores coxas-brancas. "Não adianta nada virar as faixas de cabeça para baixo ou não comparecer. Com o apoio da arquibancada, se está faltando técnica, vamos na garra a na força", prometeu.

Ele garante que, mais tarde, os erros cometidos na temporada serão identificados e corrigidos. "Vamos fazer um diagnóstico de tudo isso depois de passada essa turbulência", disse o presidente, que é contra a idéia de trazer um técnico-tampão e não abre mão de contratar alguém em sintonia com o projeto do clube para o futuro. De preferência para planejar a disputa da Série A em 2006.