Presidente Vilson Ribeiro de Andrade descarta ação no STJD| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, negou que o clube tentará escapar da zona de rebaixamento via tapetão. A possibilidade foi especulada ontem após o Alviverde ser apontado como o líder, à frente de outros ameaçados pela degola – como Vasco e Fluminense –, do alerta sobre uma suposta irregularidade na escalação de jogadores de Ponte Preta, Criciúma e Portuguesa.

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"Eu sou contra esse tipo de decisão fora do campo", afirmou o dirigente. "O que aconteceu é que o Coritiba acompanha todas as súmulas, em um pente fino para efeito de contagem de cartões amarelos, por exemplo. E há uma interpretação de que existe a possibilidade de a Portuguesa ter utilizado jogadores irregulares. É o único clube", afirmou Andrade.

A polêmica se refere ao artigo nono do capítulo III do Regulamento Específico da Competição, que diz que "cada clube poderá receber até cinco atletas transferidos de outros clubes do Campeonato da Série A; de um mesmo clube da Série A, somente poderá receber até três atletas".

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Essa regra começou a valer neste ano e sua aplicação é questionada pela própria CBF. "Mas isso está no nível jurídico de análise", disse Andrade, negando que o Coxa procure os tribunais para tentar se beneficiar de um possível erro da Portuguesa. "Cabe à CBF, se achar que deve, fazer alguma denúncia", disse.

Júlio Baptista

O presidente do Coritiba também comentou sobre a polêmica envolvendo a declaração do meia Júlio Baptista, que teria dito para o zagueiro Cris, do Vasco, fazer outro gol no confronto das duas equipes no sábado.

"Não tem o que o Coritiba fazer. Será leviano da minha parte afirmar que ocorreu esse favorecimento [da Raposa para o Vasco], é muito complicado. Compete à procuradoria do STJD [Superior Tribunal de Justiça Desportiva] analisar que atitude tomar", disse o dirigente.

Em uma rede social, Júlio Baptista negou qualquer facilitação e disse que a polêmica é o momento mais triste da sua vida. "Pensem, como eu poderia chegar em casa e olhar minha esposa e filha se isso que falam fosse verdade?", disse o atleta na nota.

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