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Desta vez o atacante coxa Leonardo passou em branco. No lance acima, ele divide bola com o zagueiro Leandro Euzébio | Antônio Costa/Gazeta do Povo
Desta vez o atacante coxa Leonardo passou em branco. No lance acima, ele divide bola com o zagueiro Leandro Euzébio| Foto: Antônio Costa/Gazeta do Povo
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O jogo

Depois de um primeiro tempo equilibrado, o Coxa teve mais volume de jogo na etapa final, mas esbarrou nos erros de finalizações e no goleiro do Fluminense. Porém, quando Ayrton foi expulso, os donos da casa se perderam e sofreram dois gols (Pereira, contra, e Fred) em dois minutos.

Ao ver o Coritiba perder para o Fluminense, ontem, por 2 a 0, é possível concluir que a força do time no Couto Pereira não é mais a mesma. Em sete jogos disputados no seu estádio pelo Brasileiro, a equipe perdeu três, empatou uma e venceu outras três. Um aproveitamento de 46,7 %.

Para se ter uma ideia do problema, em 2011, quando o Alviverde quase conseguiu uma vaga na Libertadores, foram só duas derrotas diante da sua torcida. Neste ano, o campeonato nem chegou à metade e o Coritiba já superou esta marca.

No caso do confronto com o Fluminense, o detalhe decisivo acabou sendo a expulsão do lateral-direito Ayrton, aos 36 minutos do segundo tempo. Após ter um maior volume de jogo na etapa final, apoiado pelo segundo maior público do Coxa no Nacional (16.523 pagantes), os donos da casa se perderam com um homem a menos e viram a derrota se desenhar em dois minutos, com gols de Pereira (contra) e Fred.

"Só tenho a pedir desculpas. Ninguém quer ser expulso", lamentou Ayrton. "O resultado mais justo seria o 0 a 0. Fizemos um jogo bom e tivemos oportunidades também", acrescentou o meia Lincoln.

No final, o técnico Marcelo Oliveira tentou explicar porque a sua equipe conquistou menos da metade dos pontos que disputou em seus domínios. "Tem que analisar que este ano nós sentimos mais a Copa do Brasil, de estar disputando e de ter perdido nas circunstâncias que perdemos. Está abaixo [o aproveitamento], mas não por falta de vontade", garantiu o treinador.

O mesmo discurso foi usado pelo presidente alviverde, Vilson Ribeiro de Andrade, em entrevista à Rádio 98FM. "A Copa do Brasil se estendeu mais do que no ano passado. Pegou quase o meio do primeiro turno. Isso nos prejudicou muito", justificou.

Depois de reclamar de um pênalti no zagueiro Bonfim, não marcado pela arbitragem, o dirigente ainda argumentou que a grande quantidade de jogos tem sido pior para o Coxa do que para equipes como o Fluminense. "O calendário prejudica mais os times que têm dificuldades financeiras maiores para manter um elenco forte", lamentou, admitindo a necessidade da contratação de um homem de frente e um lateral-direito. "Mas tem uma dificuldade muito grande no mercado. Precisamos de atacante para resolver e não para encher prateleira", finalizou.

O Coritiba enfrenta agora o Atlético-MG, líder do Brasileiro, fora de casa, na quinta-feira. Depois recebe o Corinthians, no domingo, e enfrenta o vice-líder Vasco, no Rio de Janeiro, no dia 16.

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