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O ex-alviverde Rodrigo Mancha anulou Marcelinho Paraíba, que foi substituído no segundo tempo da partida no Olímpico | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
O ex-alviverde Rodrigo Mancha anulou Marcelinho Paraíba, que foi substituído no segundo tempo da partida no Olímpico| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

Justiça exige, mas público se divide em Cascavel sobre o uso de máscara

Um estádio de mascarados. Esse foi o Olímpico Regional, ontem, para Coritiba e Santos. Por determinação da Justiça, 20.050 máscaras foram distribuídas nos portões da praça esportiva por 18 funcionários da secretaria municipal de Saúde.

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Coritiba 100 anos

Faltam 67 dias - 6 de agosto

... Em 1898, nasce Antônio César Maximiliano, em Curitiba. O goleiro Gallo, além de defender o Coritiba de 1919 a 1922, foi o arqueiro na brilhante vitória alviverde contra o Selecionado Paulista, em 1921.

... Em 1946 nasce Wálter Ferraz de Negreiros, em Santos. O meia Negreiros foi duas vezes campeão paranaense pelo clube do Alto da Glória, em 1973 e 1974.

... Em 1967, o Coritiba vence o Atlético de Madrid por 3 a 2, com três gols do centroavante Wálter (Wálter Corrêa).

... Em 1969, o Coritiba vence o Colônia por 2 a 1, em partida disputada na Alemanha. Paulo Vecchio e Kosilek foram os autores dos gols coritibanos.

... Em 2008, no Rio de Janeiro, o Alviverde vence o Vasco por 2 a 0, com gols de João Henrique e Keirrison.

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  • Por decisão judicial, mesmo com a efi­ciência con­testada, torcedores rece­beram máscara de proteção para se prevenir da gripe A

Coritiba 0 x 1 Santos - Cascavel - O Coritiba aceitou R$ 100 mil de cota para mandar o jogo contra o Santos, ontem, em Cascavel (perdeu o mando de campo) por achar que teria a torcida local a favor. No entanto, o Estádio Olímpico Regio­­nal mais parecia a Vila Belmiro, com 90% de santistas. Em território hostil, em jogo marcado pela distribuição de máscaras ao público para prevenir a gripe A, o Coxa foi dominado e perdeu por 1 a 0.

O resultado significou o retorno alviverde à zona de rebaixamento do Brasileiro. Em 17.º com 16 pontos, a equipe do Alto da Glória pode perder ainda mais uma posição se o Sport vencer o Fluminense, hoje, no Rio.

A preocupante realidade passa a ameaçar o trabalho do técnico René Simões. Pela sexta rodada seguida sem vencer, o Verdão tem decisiva partida em casa, no domingo, contra o Cruzeiro. Um novo revés e a pressão aumentará ainda mais. Por ora, a diretoria garante o treinador.

"Não vamos começar com boatos. O momento é de reflexão e muita atenção, vamos procurar o melhor caminho e buscar soluções", disse o coordenador de futebol Felipe Ximenes, negando em seguida que existem salários atrasados no Couto Pereira. "Existem pendências, mas o salário de junho está em dia e o de julho ainda não venceu", comentou.

Duro cenário para quem entrou no ano do centenário sonhando com título e classificação à Libertadores. Porém, vai ficando só com a briga para não retornar à Segundona apenas dois anos após voltar à elite.

"Nossa situação é delicada. A equipe não tem jogado bem e não tem se encontrado. Temos de trabalhar bastante e conversar. Do jeito que está não da para ficar", reclamou o goleiro Édson Bastos, melhor coxa-branca na partida.

Nem mesmo a boa atuação do camisa 1 foi capaz de deter o bom futebol do Peixe e a ineficiência do Coritiba, especialmente no primeiro tempo. Até mesmo no gol paulista (marcado por Paulo Hen­­rique Lima, aos 19/1º), Bastos já ha­­via feito ótima defesa antes de o adversário completar para a rede.

Iniciando a partida no 4–4–2 – esquema contestado por integrantes da direção que garantem ter feito contratações para ver o Alviverde no 3—5–2 –, os paranaenses melhoraram na segunda etapa. Com as entradas de Cleiton e Thiago Gentil, a meta santista foi ameaçada, mas não o suficiente.

"Nosso primeiro tempo foi horroroso. Não tem o que explicar para vocês. Nesse momento é o treinador que assume a responsabi­lidade e dá a cara para bater. É hora de falar o mínimo possível e tra­balhar mais", disse René Simões.

* * * * *

Em Cascavel

Coritiba

Édson Bastos; Márcio Gabriel (Cleiton), Dirceu, Demerson e Carlinhos Paraíba; Leandro Donizete, Jaílton, Pedro Ken e Marcelinho Paraíba (Renatinho); Bruno Batata e Leozinho (Thiago Gentil)

Técnico: René Simões

Santos

Felipe; Pará, Fabão, Eli Sabiá e Léo; Rodrigo Mancha, Rodrigo Souto, Paulo Henrique Lima (Wagner Diniz) e Mádson (Róbson); Felipe Azevedo (Neymar) e Kleber Pereira

Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Estádio: Olímpico. Árbitro: Sandro Ricci (DF). Amarelos: Jaílton, Cleiton e Pedro Ken (C); Róbson (S). Vermelho: Róbson (S), aos 40/2º. Gol: Paulo Henrique (S), aos 19/1º. Renda: R$ 596.500. Público pagante: 17.250 (20.768 total)

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