A diretoria do Coritiba esperava confirmar a chegada de dois reforços ontem, mas só o lateral-direito Anderson Lima finalizou os exames médicos e teve a contratação anunciada. O zagueiro Régis também estava passando pelos testes no clube, mas na última hora preferiu os petrodólares do Al Hilal, da Arábia Saudita, e vai ser colega do ex-atleticano Rodrigão.
De acordo com a diretoria alviverde, a proposta recebida pelo zagueiro de 30 anos durante a tarde de ontem era de 20 mil euros mensais, mais 40 mil euros de luvas. Valores quilometricamente distantes do que o Coxa estava disposto a pagar pelo jogador, que foi liberado.
"Nós não anunciamos a contratação do jogador. Agora só é confirmado o nome de um jogador depois que assina o contrato", diz o coordenador João Carlos Vialle, rebatendo a hipótese de o clube ter ficado com o "mico na mão", como aconteceu no caso do lateral-direito Rui.
Após a negativa de Régis, o Alviverde não deve imediatamente procurar outro defensor. Na avaliação do departamento de futebol, o grupo já possui zagueiros de qualidade.
"Estamos recebendo informações de outros zagueiros, mas já temos o Henrique, o Ozéia, o Douglão, o Leandro e outros. Traríamos o Régis para reforçar ainda mais", explica Vialle.
Quanto a Anderson Lima, não há mais chance de nada dar errado. Depois de ser aprovado em todos os exames, o lateral-direito de 33 anos (completa 34 em 18 de março) retornou para São Paulo. Ele estará em Curitiba para começar a treinar no CT da Graciosa na terça-feira.
Em boa forma, pois vinha trabalhando no São Caetano, o experiente camisa 2 disse que precisará de no máximo duas semanas para estar disponível ao técnico Guilherme Macuglia. Ciente de que o grande objetivo no ano é subir para a Série A, Lima já ensaiou o discurso, mas não se vê como único responsável pelo acesso.
"Ninguém pode assumir sozinho os problemas do ano passado. Estou querendo jogar e ajudar o Coritiba a voltar ao lugar que merece", disse ele, que terá metade do salário ainda bancado pelo Azulão.
Após iniciar a carreira no Juventus, na década de 90, o lateral deixou saudades no São Paulo, no Santos e no Grêmio. No São Caetano, apesar do título paulista de 2004, a imagem final foi do rebaixamento em 2006.
"A negociação ficou nessas idas e vindas e eu já estava meio sem esperança. Mas ainda bem que deu certo e não vejo a hora de começar a trabalhar", conta.
Já no caso do goleiro Artur, a definição do retorno ficará para a semana que vem. O jogador tenta que o Cruzeiro banque metade dos seus salários e também siga pagando seu direito de imagem.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião