Triguinho fica no Coritiba por mais uma temporada. O anúncio foi feito pelo vice-presidente do clube, Vílson Ribeiro de Andrade, no dia em que o lateral-esquerdo passou por uma cirurgia de três horas para reconstituir dois ossos da perna esquerda (ver infográfico ao lado). A operação ocorreu em Salvador, na manhã de ontem, cidade que ficará na memória do jogador por pelo menos mais seis meses, tempo estimado para recuperação da lesão, resultado de uma entrada do goleiro Fernando, do Bahia, no empate de terça-feira.
O resultado deixou o Coxa próximo da conquista da Série B e do acesso à Série A competição que começa quando Triguinho retornar aos gramados, em 2011. Provavelmente, com a camisa alviverde. "Ele está emprestado pelo São Caetano [até dezembro deste ano], mas a partir de janeiro tem passe livre. E vamos ficar com ele. O Coritiba vai dar todo o suporte ao atleta. Não vamos abandoná-lo. Já orientei o Felipe [Ximenes, coordenador de futebol] a comandar a renovação", afirmou Andrade. Pela lei, o clube não é obrigado a renovar contrato durante o tratamento, segundo o advogado coxa-branca, Gustavo Nadalin. "Poderíamos deixá-lo aos cuidados do INSS a partir de dezembro."
Contestado durante boa parte da temporada, Triguinho vinha ganhando espaço na equipe e crescendo de produção. O lance o tornou uma espécie de mártir para a torcida mais um símbolo das dificuldades do ano alviverde.
No entanto, as boas-novas ainda são poucas. O jogador seguirá em Salvador por mais alguns dias. "Dois ou três, para observação. Se ele estiver bem, a gente trará para Curitiba. Existem riscos de trombose, infecção... Temos de estar de olho", contou o chefe do departamento médico do Coritiba, Lúcio Ernlund. Ele designou que o médico Bráulio Moreira Jr. ficasse com o atleta na capital baiana até o período de alta.
Ao chegar em Curitiba, mais trabalho para Triguinho. "Começa a fisioterapia imediatamente, no CeCor [o centro médico do CT da Graciosa]. Machucou a pele, a gordura embaixo, alguns nervos... Tem de recuperar tudo isso", descreveu Ernlund.
Indignado, o chefe do departamento médico coxa-branca voltou a atribuir culpa pelo acidente ao juiz da partida, Marcos André Gomes da Penha, do Espírito Santo. "A Fifa tem vários estudos, eles fazem projeções de risco. E a arbitragem tem uma importância muito grande na prevenção de lesões. Quem permite faltas pequenas acaba incentivando uma entrada mais forte. Quanto mais rigoroso, menos lesões graves", afirmou.
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