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Alviverdes

Liberado

O volante Makelele, substituto natural de Pedro Ken, que está suspenso pelo terceiro amarelo, foi liberado pelo departamento médico e joga amanhã contra o Santos, na Vila Belmiro, às 17 horas. No treino de quinta-feira ele havia sentido dores na coxa direita. Se não pudesse atuar, Thiago Gentil seria a opção.

O Coritiba reviverá hoje a primeira partida de sua história centenária. De trem, como no longínquo 23 de outubro de 1909, o time master do Alviver­­de viajará para Ponta Grossa para enfrentar o Operário. Cem anos depois, a paisagem dos Campos Gerais será acompanhada por bem mais coxas-brancas do que a inexperiente rapaziada que enfrentou os operários ingleses, construtores, na época, da ferrovia que ligava o Rio Gran­­de do Sul a São Paulo – e perderam por apenas 1 a 0 para os inventores do futebol. O trem dessa vez vai lotado, com seus 250 lugares ocupados. E a esperança é de que o resultado também seja diferente.

Afinal, esta é a última co­­memoração pela data. E se fora de campo tudo foi festa (ou quase tudo, já que o show com Cláudia Leite e a dupla Jorge e Mateus foi cancelado por falta de quórum), dentro das quatro linhas o desempenho nem de longe lembrou a vida de glórias do clube.

Enquanto o torcedor fazia vígilia para esperar a chegada do dia 12 de outubro – data do aniversário, relativa ao dia em que os rapazes foram convidados para o jogo contra o ingleses –, visitava o Espaço dos 100 anos, orava, ia a jantar festivo, cantava com Zezé di Camargo e Luciano ou participava de baile de gala, a equipe alviverde, inconstante, dava o tom da temporada ao perder para o Barueri, por 2 a 1, no Couto Pereira, no fim de semana que antecedeu o parabéns.

Era o retrato de um time que teve três treinadores e incontáveis formações no decorrer de 2009. Começou com Ivo Wortmann por falta de opções no mercado, mudou para René Simões para a diretoria não se incomodar com a torcida e, só no meio de agosto, o acerto com a contratação de Ney Franco. Assim, colheu frustrações: foi terceiro colocado em um Paranaense vencido pelo rival Atlético, eliminado na semifinal da Copa do Brasil (talvez o único feito a ser lembrado), saiu da Sul-Americana na primeira fase e luta por quase toda a competição para escapar do rebaixamento no Brasileirão.

Para não fugir a regra de outras equipes nacionais, no ano do Centenário, o Coritiba não tem praticamente nada para festejar a não ser o aniversário. "É sempre um ano difícil. Mas avalio que fomos bem no futebol. Chegamos na semifinal da Copa do Brasil e só não avançamos por um pênalti não marcado pelo árbitro contra o Inter. E trouxemos jogadores de renome, como o Marcelinho Paraíba", avaliou o presidente Jair Cirino. Ele também estará no trem com destino a Ponta Grossa, que sai hoje às 7 ho­­ras. O jogo está marcado para as 16 horas. Até lá, o clube promete muitas atrações na viagem.

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